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Michel Telles

Novas tecnologias e ativos prometem ajudar uma das queixas mais frequentes dos pacientes nas clínicas dermatológicas:oleosidade

Aos detalhes...

Por Michel Telles
Ás

Novas tecnologias e ativos prometem ajudar uma das queixas mais frequentes dos pacientes nas clínicas dermatológicas:oleosidade

Foto: Reprodução Instagram

Quem sofre com oleosidade sabe que os cuidados com a pele devem ser contínuos, principalmente por vivermos em um país tropical. Nos últimos anos, as pesquisas sobre essa condição se intensificaram, resultando em tratamentos que estão revolucionando o mercado. As tecnologias se mostraram muito eficientes e praticamente indispensáveis para quem busca amenizar essa queixa.

Convidamos o Dr. João Vitor Ferraz, da Clínica Ferraz, para tirar algumas dúvidas sobre a pele oleosa e os tratamentos que estão disponíveis:

1.           O que é a oleosidade? Como ela é formada e quais são os diferentes tipos?

A oleosidade da pele é produzida pelas glândulas sebáceas e é composta principalmente por lipídios, como ácidos graxos, ceramidas e triglicerídeos. Esta produção de sebo é normal e necessária para manter a pele hidratada e protegida. No entanto, a produção excessiva pode levar a uma pele oleosa.

A oleosidade é influenciada por fatores genéticos, hormonais, ambientais e até pelo estilo de vida. Por exemplo, alterações hormonais, como na adolescência ou durante a menstruação, podem aumentar a produção de sebo.

Os diferentes tipos de pele oleosa incluem a oleosidade uniformemente distribuída por todo o rosto, comum em peles mais jovens, e a oleosidade concentrada na zona T (testa, nariz e queixo), mais típica em adultos.

2.           Quais são as consequências da oleosidade, se não tratada?

A oleosidade excessiva pode levar ao entupimento dos poros, formando cravos e espinhas. Além disso, pode contribuir para o desenvolvimento de acne, uma condição inflamatória da pele. Outras consequências incluem um aspecto brilhante indesejado, maquiagem que não fixa adequadamente e, em casos mais graves, pode até levar a dermatites e infecções secundárias.

3.           Quais tecnologias disponíveis no mercado ajudam a combater a oleosidade?

Tratamentos a laser e luz pulsada são eficazes na redução da atividade das glândulas sebáceas e no tratamento de inflamações associadas à acne. A microdermoabrasão e os peelings químicos ajudam na renovação celular e na remoção do excesso de oleosidade na superfície da pele.

E para mim, o que há de melhor hoje em termos de controle de oleosidade, fechamento de poros e uniformidade da pele, é o Futera, uma radiofrequência microablativa, que tem trazido muito resultado para os meus pacientes

4.           Quais ativos de skincare são ideias para peles oleosas? E quais devem ser evitados?

Ativos recomendados incluem ácido salicílico, niacinamida, ácido glicólico e retinóides, que ajudam a controlar a produção de sebo, desobstruir poros e reduzir inflamações.

Deve-se evitar ingredientes comedogênicos (que obstruem os poros), como óleos minerais e certos tipos de silicones. Produtos muito densos ou oleosos também devem ser evitados.

5.           Qual é uma rotina de skincare adequada para peles oleosas?

Limpeza: Use um limpador suave, sem óleo e não comedogênico, duas vezes ao dia.

Tonificação: Um tônico adstringente pode ajudar a remover o excesso de oleosidade e resíduos.

Tratamento: Aplique tratamentos específicos com os ativos mencionados acima, conforme a necessidade da pele.

Hidratação: Use um hidratante leve e não oleoso. Produtos em gel ou sérum são boas opções.

Proteção Solar: Opte por protetores solares matificantes ou em gel.

É sempre importante lembrar que cada pele é única, e os tratamentos devem ser adaptados às necessidades individuais. Consultar um dermatologista é a melhor forma de obter uma rotina de cuidados personalizada.

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