Novo Jetta GLI chega ao país com atualizações importantes
Linha 2022 vem mais equipada e segura mas preço sobe ainda mais
Em um universo restrito de sedãs médios que tem apenas Corolla, Cruze e Arrizo 6, ganha novamente o Jetta porém somente na versão GLI esportiva. E vai muito além do que outros concorrentes oferecem. Nada de motor híbrido como o Toyota ou o Caoa Chery, o Jetta GLI retorna ao Brasil via México com importantes atualizações.
Essa atitude esportiva se traduz em um novo visual com mudanças pontuais. A nova grade em colmeia abriga o logotipo do atual padrão da Volkswagen e apenas os emblemas “GLI” na parte externa. Ele está nos pára-lamas, na grade e na tampa do porta malas generoso dr 510 litros.
Embora a Volkswagen diga que o carro “cresceu” se trata apenas de uma mudança no desenho dos para-choques para um ganho de 3,8cm. Agora ele mede 4,74m com 2,68m de entre-eixos, 1,79m de largura e 1,47m de altura. Digno de seu mercado o Jetta GLI incorpora novas saídas de escapamento, novo desenho das rodas aro 18 calçadas com pneus Pirelli Cinturato P7 e pinças de freio na cor vermelha. Mas o GLI evoca a tradição esportiva de sua sigla que nasceu nos anos 1980 nos Estados Unidos referindo-se aos carros de perfil esportivo e equipado com injeção eletrônica - o máxima naquela época.
E o Jetta quer entregar o máximo de prazer ao volante. Por isso aceleramos a novidade no circuito Panamericano, no interior paulista, provando as mudanças feitas pela Volkswagen. O motor é o mesmo 350TSI com 2,0 litros e 231cv com 35,7kgfm de torque a partir de 1500rpm alimentado a gasolina. Se por um lado ele ganhou um cavalo de potência teve ajustes para atender ao exigente Proconve L7 e ganhou um segundo catalisador.
A mudança mais importante foi a troca do câmbio de seis marchas pelo rápido DSG de sete velocidades (DQ381). Fruto de dor de cabeça para alguns clientes, o câmbio ganhou nova bomba elétrica e mecânica, novo sistema de vedação, fluido de baixa viscosidade e otimização nos rolamentos de troca de marcha. Acoplado ao motor 350TSI, o Jetta GLI tem trocas precisas como exige seu perfil esportivo.
Ao volante, a Volkswagen também promoveu ajustes no freio que tem sistema a disco (312mm na dianteira e 300 na traseira) com ABS e distribuidor de frenagem EBD, assistência BAS, ASR e EDS. Com novas relações no controle de tração o carro ficou mais preciso e afiado rodando em velocidades mais altas na pista.
Ao adotar novos controles de condução (modos Eco, Comfort, Sport e Individual) se nota as diferenças de comportamento especialmente nos extremos nos modos “Eco” e “Sport”. No perfil esportivo as trocas são rápidas, a direção é mais firme e as respostas chegam em rotação mais alta entregando mais performance.
Aliás, na parte interna, o Jetta repete a personalidade externa. Tem soleiras, pedaleiras em inox, volante de base reta com o logotipo “GLI”, bancos em couro com ventilação e suporte lateral além da multimídia VolksPlay de 10” com espelhamento sem fio de celulares. No painel, o Active Info Display digital, ar digital dual zone (ainda sem saída para os passageiros no banco traseiro) e carregador sem fio de celular são itens de série.
Também foram agregados ao Jetta GLO o Controle de Cruzeiro Adaptativo (ACC) com função Stop&Go, Frenagem Autônoma de Emergência (AEB), Sistema de Frenagem Pós-Colisão e 6 airbags. O preço do carro também avançou muito neste intervalo onde esteve ausente das concessionárias. Antes da pandemia custava cerca de R$ 149 mil chegando a R$ 165 mil e já no fim de 2011 estava precificado a R$ 205 mil. Agora o sedã esportivo sai por R$ 216,9 mil e ganha duas novas cores (vermelho Kings e azul Rising) mantendo seus 3 anos de garantia de fábrica.