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Novo ministro do STF já atuou como advogado de Lula; confira perfil de Zanin

Advogado foi eleito nesta quarta (21) como novo ministro após sabatina no Senado

Por Da Redação
Ás

Novo ministro do STF já atuou como advogado de Lula; confira perfil de Zanin

Foto: Lula Marques/Agência Brasil

O plenário do Senado aprovou, nesta quarta-feira (21), a indicação do advogado Cristiano Zanin para o Supremo Tribunal Federal (STF). O futuro novo ministro, de 47 anos, é formado em direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) em 1999, especialista em litígios estratégicos e decisivos, empresariais ou criminais, nacionais e transnacionais.

Zanin poderá compor o quadro de ministros do Supremo até novembro de 2050, considerando as atuais regras para aposentadoria na Corte. Ele foi sabatinado por cerca de 8 horas na Comissão de Constituição e Justiça e no início da noite, foi aprovado no plenário do Senado com 58 votos a favor e 18 contrários.

Zanin foi advogado do presidente Lula nos processos da Operação Lava-Jato. A atuação dele resultou na anulação das condenações de Lula pelo STF. A partir de um processo encabeçado por Zanin, a Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas reconheceu que a prisão do presidente, em 2018, violou o devido processo legal e que, por isso, a proibição de participar da eleição daquele ano violou os direitos políticos do atual presidente.

O advogado não é filiado a partido político e, apesar de defender Lula em processos criminais, ele também não é especialista na área penal, e sim em direito civil e processual.

Atualmente, Zanin possui um escritório de advocacia ao lado da esposa Valeska Teixeira Zanin Martins, com sedes em São Paulo e em Brasília.

Em setembro de 2020, durante um desdobramento da operação Lava Jato no Rio de Janeiro, Zanin chegou a ser apontado como suposto líder de um esquema de fraudes no Sistema SSenac, Sesi e Senai. Na época, o juiz Marcelo Bretas determinou operação de busca e apreensão na casa do advogado, mas as diligências foram, posteriormente, anuladas pelo STF.

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