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Novo presidente do INSS acredita que órgão não precisa de mais servidores

Leonardo Rolim acredita que o modelo existente hoje está superado

Ás

Novo presidente do INSS acredita que órgão não precisa de mais servidores

Foto: Geraldo Magela / Agência Senado

O novo presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Leonardo Rolim, acredita que o órgão precisa de menos servidores efetivos do que a quantidade existente hoje e que é necessária uma mudança do perfil desses servidores, diante da digitalização do ingresso e do processamento de novos benefícios, chamado INSS Digital.

O diagnóstico foi feito por Rolim junto à sua equipe poucos dias antes de ser anunciado como o novo presidente do INSS. Rolim era secretário de Previdência do Ministério da Economia até a última terça-feira (28), dia em que foi anunciado como chefe do INSS, logo após a demissão do presidente do órgão, Renato Vieira. 

A demissão de Vieira foi comunicada no fim da tarde de terça pelo secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho. 

Ainda na pasta, Rolim havia participado da busca por uma solução para a crise da fila de quase dois milhões de pedidos represados no instituto. Até então, o reforço de servidores no atendimento ainda está na fase de estruturação, após o Tribunal de Costas da União (TCU) criticar o modelo de contratação exclusiva de sete mil militares da reserva para trabalharem nas agências do INSS.

Ainda na terça-feira, Marinho anunciou também que, além da contratação de militares da reserva, há um plano de contratar temporariamente os aposentados do INSS e de outros âmbitos do governo federal.

Mas de acordo com o diagnóstico feito por Rolim e sua equipe, o modelo existente hoje está superado, e por este motivo, não houve e nem deve haver contratações. No ano passado, mais de seis mil servidores do Instituto se aposentaram, diante da possibilidade de recebimento integral da gratificação, conforme levantamento de Previdência. 

Com essa digitalização dos processos, o novo presidente do INSS entende que não há necessidade de novas contratações, já que o INSS Digital, ao permitir a entrada não permitida de novos pedidos por benefícios, explicitou uma fila que já existia, mas não era visível.

As pessoas que solicitavam o benefício não davam entrada nos pedidos porque não conseguiam ser atendidos presencialmente, e por isso, não apareciam nos dados estatísticos, revela avaliação feita pela secretaria. 

Em julho do ano passado, seis meses antes da crise, a direção do INSS registrou um documento interno a necessidade de mais de 13,5 mil servidores para atender as demandas de novos pedidos por benefício. Mas Rolim discorda dessa quantidade e aponta que, ao longo dos meses seguintes, houve uma mudança sobre a necessidade de funcionários para deter a fila formada.

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