Núcleo denunciado pela PGR por suposta tentativa de golpe custa mais de R$ 265 mil por mês aos cofres públicos
Entre os oito denunciados pelo plano, seis são militares

Foto: Reprodução
Os salários e aposentadorias do chamado “núcleo crucial” da organização que teria planejado a tentativa de golpe de Estado, custam mais de R$ 265 mil aos cofres públicos.
Entre os oito denunciados pela Procuradoria Geral da República (PGR), seis são militares. Somente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), apresentado pela denúncia como o líder do grupo, recebe de R$ 51 mil brutos, somando as aposentadorias como militar e ex-deputado.
Os outros cinco são: o general da reserva e ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional Augusto Heleno, o tenente-coronel e ex-ajudante de ordens da Presidência Mauro Cid, o general e ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira e o general da reserva e ex-ministro da Casa Civil Walter Braga Netto. Todos recebem como integrantes da reserva remunerada com rendimentos mensais entre R$ 36,5 mil e R$ 27 mil brutos.
Também fazem parte do grupo Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e deputado federal, e Anderson Torres, delegado da Polícia Federal e ex-ministro da Justiça.
No caso deles, somente a remuneração de Ramagem é pública: R$ 44.008,52, valor pago aos deputados federais.
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