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Saúde

Número de mortes por doenças cardiovasculares registra alta no 1º semestre de 2021

Com a pandemia de Covid-19, casos podem piorar devido à falta de rotina de saúde

Por Da Redação
Ás

Número de mortes por doenças cardiovasculares registra alta no 1º semestre de 2021

Foto: Reprodução

Lideres de mortalidade no Brasil, as doenças cardiovasculares estão presentes em cerca de 14 milhões de brasileiros e cerca de 400 mil morrem por ano em decorrência dessas enfermidades, o que corresponde a 30% de todas as mortes no país. São cerca de mil mortes por dia, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

Com a pandemia de Covid-19, os casos podem estar sendo agravados. O receio da infecção podem estar fazendo pacientes portadores de DCV, e de outras doenças agudas, negligenciarem a rotina de saúde.

Dados divulgados pela Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Brasil (Arpen-Brasil) mostram que houve aumento de quase 7% no número de mortes por doenças cardiovasculares nos primeiros seis meses de 2021, em relação ao mesmo período de 2020. Foram mais de 140 mil mortes registradas contra mais de 150 mil no mesmo período deste ano.

As mortes por AVC registraram uma leve queda em 2021. No primeiro semestre de 2020 foram 50.370 mortes, em igual período este ano foram registrados 50.284 óbitos, configurando uma queda de 0,17%.

Já as mortes por doenças cardiovasculares inespecíficas – morte súbita, parada cardiorrespiratória, choque cardiogênico, entre outros – registraram aumento de quase 19% quando comparadas ao período de janeiro a junho do ano passado. Foram mais de 52 mil óbitos nos primeiros seis meses deste ano, enquanto no mesmo período de 2020, foram quase 44 mil.

“Esses números expressivos preocupam, sobretudo diante de doenças que poderiam ser prevenidas e tratadas. É um assunto de absoluta relevância, um problema de saúde pública”, alerta Celso Amodelo, presidente da SBC.

Ainda conforme a Arpen-Brasil, há uma estimativa de que até 2040 haverá aumento de até 250% dessas doeças no país. A cada dois minutos uma pessoa sofre um acidente vascular cerebral (AVC) ou um infarto agudo miocárdio. As mortes por infarto, que haviam reduzido em 3,82% de janeiro a junho de 2020 em relação a igual período de 2019, voltaram a subir este ano, registrando aumento de 3,14% nestes primeiros seis meses.
 

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