Número de mortos após terremoto na China sobe para 131
A tragédia ocorreu na fronteira entre Gansu e Qinghai
Foto: Reprodução/SBT News
No noroeste da China, o número de vítimas fatais aumentou para pelo menos 131 após um terremoto de magnitude 6,2 atingir a região na noite de segunda-feira (18). A tragédia ocorreu na fronteira entre Gansu e Qinghai, uma área montanhosa remota, tornando as operações de resgate extremamente desafiadoras.
As condições climáticas severas, com temperaturas abaixo de zero, têm se mostrado o principal obstáculo para as equipes de salvamento. Apesar da resposta rápida de emergência, o frio intenso tem impactado significativamente a atuação das forças de resgate, dificultando o acesso às áreas afetadas.
Os tremores, que começaram às 23h59 (horário local) na província de Gansu, também foram sentidos em Xi’an, na província de Shaanxi, a cerca de 570 km do epicentro. Gansu registrou 105 mortes, 780 feridos e mais de 4.700 casas destruídas. Em Haidong, na província de Qinghai, 18 pessoas perderam a vida, 980 ficaram feridas, e dezenas estão desaparecidas.
O frio extremo, com temperaturas chegando a -12°C, agravou a situação dos sobreviventes. Várias áreas estão isoladas devido a deslizamentos de terra, complicando os esforços de resgate. Parte de uma vila foi soterrada por um desses deslizamentos.
Nesta terça-feira (19), o presidente chinês, Xi Jinping, anunciou que "esforços totais" serão dedicados às operações de busca e socorro. Cerca de 1.500 bombeiros estão no local, enquanto mais 1.500 permanecem de prontidão. Militares também foram mobilizados para fornecer assistência humanitária.
Veja o trabalho de resgate dos bombeiros e militares nos locais atingidos: