Número de pessoas que trabalham menos do que poderiam no Brasil aumenta para 5,4 milhões
Dados do IBGE revelam crescimento de 5,6% na categoria em relação aos três meses anteriores
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O número de brasileiros considerados subocupados por insuficiência de horas atingiu aproximadamente 5,4 milhões no trimestre encerrado em outubro, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (30).
Comparado ao trimestre anterior, esse valor representa um aumento de 5,6%, equivalente a um adicional de 287 mil pessoas nessa condição. No entanto, em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o Brasil contava com 6 milhões de pessoas subocupadas, o indicador apresentou uma variação negativa de 9,1%.
Os dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) revelam que o percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada está estimado em 17,5%, o que representa 20 milhões de pessoas subutilizadas no país.
Essa estatística permaneceu estável em comparação com o trimestre de maio a julho, quando o total da subutilização foi estimado em 20,3 milhões de pessoas com subaproveitamento no mercado de trabalho.
Analisando em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, quando havia 22,7 milhões de pessoas subutilizadas, essa estimativa apresentou uma variação negativa de 11,6%, indicando uma redução de 2,6 milhões de pessoas nessa condição.
