O cego no tiroteio e candidatura

ACMNero, ops, Neto - sempre confundo o nome dele quando lembro da pandemia, das praias fechadas, dos comerciantes quebrados e tals, enfim, Netinho ou ACM não original, está na boca do povo da política porque parece um cego perdidão no meio de um tiroteio à noite, naquela favela do Vidigal, cheia de altos e baixos.

Neto diz que vai se candidatar a governador mas quem conhece a peça, sabe que se ele achar que não ganha, vai arrumar uma desculpinha furada, como fez em 2018 e cair fora, deixando algum incauto bem intencionado se lascar no seu lugar. Né, Zé?

Se resolver ser candidato ao Senado, vai ter que encarar Otto Alencar, Leão, Rui Costa e mais algum da galera mais de esquerda que aparecer, todos fortes e com votos fiéis no interior do Estado.

Se for ser candidato a Deputado Federal - na Câmara, onde certamente tem chances viáveis de ser eleito - vai dar um passo gigantesco para trás e baixar muito a bola que, durante seus dois mandatos de prefeito, manteve lá no alto graças ao seu grupim de  menudos, baba ovos e afins.

Como o mundo político não perdoa e o desfecho com o ex-BFF, Rodrigo 'Nhonho' Maia e a revolta deste com suas publicações pra lá de agressivas, a fama de pouco confiável pegou e todos que observam os movimentos do ex-prefeito soteropolitano são unânimes em afirmar: se não quiser passar mais dois anos no ostracismo sendo falado somente quando publica ataques ao presidente da República,  ACMNeto vai ter que fazer uma mágica diferente da que anda tentando fazer com suas opiniões pouco expressivas e sem convicção, com suas parcerias pouco azeitadas e sem nenhuma coerência.

Mais do que isso, vai ter que pegar aquela bola levantada e, humildemente, colocá-la no chão onde, se houver uma possível queda, dali ela não passa.

Seguimos acompanhando as resenhas "Brasilianas" sobre este "pequeno " assunto.