O Majestade da Miséria II: nada mudou!

Por Da Redação
Ás

Atualizado
O Majestade da Miséria II: nada mudou!

Foto: Divulgação

Com uma nota abaixo da média nacional e considerada "medíocre", a cidade do Salvador - gerenciada pelo prefeito Bruno Reis, do União Brasil - aparece na lista do IPS ( Índice de Progresso Social ) como a 4ª pior capital do Brasil para se viver...

Quem em sã consciência poderia imaginar que Rio Branco, a capital do Acre, onde nenhum "evento relevante" acontece, é melhor para se viver do que Salvador a capital do melhor Carnaval do Brasil? Pois podem colocar o queixo de volta no lugar, porque Rio Branco, lááá no Acre, onde nem turismo tem, está acima de Salvador nos quesitos que refletem uma boa qualidade de vida, tais como educação, alimentação, segurança, entre outros.

Ano passado Brunildo "Majestade da Miséria", recebeu este título porque o Instituto Cidades Sustentáveis colocou a mais carnavalesca cidade do Brasil em último lugar no ranking das piores cidades para se viver, alegando - através de NÚMEROS - que na "cidade do Trio Elétrico" moram as crianças mais desnutridas do país, aquelas cujo professores estão em greve porque o prefeito se recusa a pagar o piso salarial, justamente pleiteado por eles. O aprendizado destas criancas, além de ser deficitário por não terem aulas, vai se tornar cada vez mais difícil pela simples questão biológica de que um ser humano que não possui a quantidade necessária de vitaminas para alimentar seu corpo - incluindo ai, seu cérebro em fase de crescimento- não terá condições cognitivas de aprendizado condizentes com o que o mercado exige...

Complexo né? Não é não!

É simples: as crianças mais mal alimentadas do país serão também profissionais com maior dificuldade de aprendizado e de colocação no mercado formal, se tornando sub-trabalhadores e mantendo o ciclo de uma cidade dominada por um grupo - onde os filhos estudam nas "escolas bilíngues" da vida - sem se preocupar com a "desnutrida" concorrência.

E assim, o ciclo vai se mantendo, os avós que já foram mandatários passam para os filhos e os filhos para os netos e os netos para seus "amigos de confiança" e para outros filhos, outros netos, outros amigos, e assim se mantém a "CasaGrande" sempre dominando a senzala onde "os restos" - e somente eles -  devem bastar...
Essa história não é familiar? 

Pois quando um gestor privilegia festas e pagamentos astronômicos para artistas ao invés de privilegiar professores, é exatamente a mantenedura da política do "pão e circo", que aprisiona a população com as correntes da ignorância e da falta de visão para o "todo" que realmente importa...

Mas a casa grande tá bem né?

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