• Home/
  • Notícias/
  • Saúde/
  • O que é necessário saber sobre germes em roupas usadas antes de comprar em brechós
Saúde

O que é necessário saber sobre germes em roupas usadas antes de comprar em brechós

A alta procura por peças de segunda mão e vintage subiu na atualidade

Por Da Redação
Ás

Atualizado
O que é necessário saber sobre germes em roupas usadas antes de comprar em brechós

Foto: TV Brasil

A alta procura por roupas de segunda mão e vintage elevou nos últimos anos. A moda de segunda mão é considerada por vários consumidores como uma forma mais em conta e ecológica de aumentar o leque de possibilidades para montar look.

Porém, ainda que você esteja eufórico para usar sua nova compra de segunda mão, é fundamental esteriliza-la corretamente antes. Já que as peças podem ser um local para muitas doenças infecciosas.

A pele já é revestida por várias de bactérias, fungos e vírus, o famoso microbioma da pele. Fato que revela que cada roupa que usamos fica em contato direto com esses micróbios.

Vários dos micróbios que frequentemente chamam o microbioma da pele de lar contém a bactéria Staphylococcus (que causa infecções por estafilococos), Streptococcus (a bactéria por trás do estreptococo A), fungos como Candida (a espécie de levedura que mais comumente causa aftas) e vírus como o Human papillomavirus (que causa o HPV).

O microbioma da pele de cada indivíduo é adequado somente a ela. O que é completamente normal e inofensivo para uma pessoa, para outra pode ser responsável por gera enfermidades.

Risco de infecção pelo uso de roupas usadas

As roupas são emissárias muitos patógenos causadores de inúmeras doenças. Ou seja, os germes do microbioma de pele específico do dono original da roupa ainda podem estar nas roupas de segunda mão, se os itens não tiveram a limpeza adequada antes da venda. Quer dizer que todas infecções ou patógenos que eles possam ter contraído quando vestiram as roupas pela última vez, ainda podem ser estar contidas nelas.

Um estudo sobre roupas de segunda mão especificamente, que estava sendo comercializada em um estabelecimento no Paquistão, achou a Bacillus subtilus e Staphylococcus aureus em várias das amostras colhidas. Essas bactérias podem provocar doenças na pele e no sangue. 

Os micróbios da pele convivem nos aminoácidos do suor, ou no óleo sebáceo que saí pelos folículos capilares e nas proteínas das células da pele, que são deixados nas roupas no período em que estamos vestidos.

Ainda não é possível dizer o qual é o risco de adquirir uma doença devido a roupas de segunda mão (já que nenhum estudo foi feito até o momento), pessoas imunocomprometidas eventualmente tem um risco mais alto. 

Como limpar as roupas de segunda mão corretamente

A grande parte dos micróbios necessita de água para crescer. As áreas da pele que geralmente ficam úmidas, como as axilas, os pés e as áreas genitais, são propícias a terem a maior parte e diversidade de espécies de micróbios. Os tecidos que tiverem em contato com essas regiões provavelmente serão os mais contaminados. Também com os fluidos corporais, as roupas podem ser contagiadas com restos de comida. Esse fator pode ajudar no crescimento de bactéria ou fungo.

Nesse sentido, lavar roupas de segunda mão é essencial para prevenir o desenvolvimento de germes e diminuir o risco de infecção. Uma pesquisa sobre roupas de segunda mão contagiadas com o parasita da sarna chegou a conclusão que a lavagem das roupas retirou todos os parasitas que estavam ali.

A Recomendação é lavar as roupas de segunda mão recém-adquiridas com detergente a uma temperatura de quase de 60°C. Estes cuidados ajudarão a eliminar a sujeira das roupas, os germes e inativará os agentes patogênicos.

Para confirmar que exterminou todos os germes, usar uma secadora de roupas quente ou um ferro a vapor (novamente, em torno de 60°C se o tecido possibilitar) é muito eficiente para eliminar bactérias, vírus e ovos de parasitas.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:[email protected]

Faça seu comentário