Moda & Beleza

O que vai mudar na moda pós-pandemia

Lojas físicas, tendências e desfiles não serão mais os mesmos

Ás

O que vai mudar na moda pós-pandemia

Foto: Lagos Fashion Week

A pandemia causada pelo novo coronavírus já mudou o mundo. Economia, saúde pública, relações sociais, formas de trabalhar: tudo foi afetado pela necessidade de isolamento social e pela quarentena. Na moda, não foi diferente.

As marcas de moda tiveram que cancelar seus desfiles presenciais e encontrar novas formas de encantar os clientes, que já não estão mais preocupados com a próxima tendência para usar nas ruas. Então, o que muda na indústria da moda no pós-pandemia? O futuro ainda é incerto, mas já podemos prever algumas coisas: 

 

 

- Provadores e araras: Mesmo depois que a quarentena passar, as marcas terão que rever a maneira como organizam suas lojas físicas. Araras de roupas expostas que recebem o toque de centenas de pessoas por dia não serão mais vistas como higiênicas para muita gente.

Sem contar nos provadores, espaços pequenos e sem ventilação, por onde passam várias pessoas. Na hora de promover a experiência da prova para os clientes, as marcas terão que inovar com soluções que promovam maior distanciamento social. Provadores digitais, que utilizam a tecnologia da realidade aumentada, por exemplo, serão uma excelente opção. 

 

 

- Minimalismo para uns, ostentação para outros: Enquanto algumas pessoas irão rever seus hábitos de consumo, priorizando apenas os itens essenciais, outros irão sentir a necessidade de "extravasar" e compensar os meses de recessão nas compras. O mesmo vale para o estilo, acabamento e design das peças.

A tendência é que uma parte dos consumidores de moda passem a buscar roupas mais minimalistas e confortáveis. Por outro lado, os fashionistas e ditadores de tendência não deixarão de existir, e talvez voltem às ruas com estilo ainda mais ousado. 

 

 

- Tecidos antivirais: A ideia de usar a roupa como aliada na hora de se proteger de doenças veio para ficar, por isso, itens como máscaras e luvas, assim como tecidos com propriedades antivirais, irão permanecer em alta no pós-pandemia. É o caso, por exemplo, do Amni Virus Bac-Off, tecido que tem a capacidade de inativar o coronavírus, desenvolvido no Brasil pela empresa Rhodia. Podemos esperar muitas roupas e acessórios desenvolvidas com materiais como este. 

 

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:[email protected]

Faça seu comentário