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OAB irá acionar Comissão de Ética e Justiça contra parlamentares após confusão durante a CPMI do INSS: "houve quebra de decoro"

Sessão da CPMI desta quinta-feira (25) foi interrompida após acusações entre o advogado de defesa, o relator Alfredo Gaspar e o deputado Zé Trovão

Por Da Redação
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OAB irá acionar Comissão de Ética e Justiça contra parlamentares após confusão durante a CPMI do INSS: "houve quebra de decoro"

Foto: Reprodução/TV Senado

Após a discussão protagonizada por parlamentares da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e o advogado do empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, nesta quinta-feira (25), a Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF) afirmou que acionará a Comissão de Ética e a Justiça contra os senadores e deputados. A informação foi divulgada pela coluna Grande Angular, do Metrópoles.

A seccional também informou que irá adotar "medidas legais pertinentes, inclusive com medidas judicias no Supremo Tribunal Federal, se preciso, para assegurar as prerrogativas do advogado e de toda a advocacia".

Além disso, encaminhará um requerimento à Mesa da Câmara dos Deputados e do Senado Federal solicitando que o caso seja levado à Comissão de Ética da Câmara e do Senado. Segundo a seccional, "houve quebra de decoro por parte de parlamentares e isso deve ser rigorosamente apurado".

A confusão começou quando Antunes, apontado como um dos principais operadores do esquema de desvios ilegais em benefícios do INSS, afirmou que não responderia às perguntas do relator da comissão, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), pois ele havia o chamado de "ladrão".

A tensão aumentou quando Gaspar abriu sua fala chamando Antunes de “o maior ladrão dos aposentados e pensionistas desse país”. O advogado reagiu dizendo que se tratava de um desrespeito e ameaçou retirar seu cliente da sessão.

Nesse momento, o deputado Zé Trovão (PL-SC), que participa como membro da CPI, mandou o defensor “permanecer calado” e partiu em sua direção, obrigando a presidência da comissão a suspender os trabalhos por cinco minutos.

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