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Objeto incomum que libera ondas de rádio no espaço é descoberto pelos astrônomos

Especialistas acreditam que poderia ser um magnetar ou um tipo raro de estrela com campos magnéticos

Por Da Redação
Ás

Objeto incomum que libera ondas de rádio no espaço é descoberto pelos astrônomos

Foto: ICRAR

Astrônomos descobriram um novo tipo de objeto que poderia mudar a compreensão sobre corpos celestes extremos no universo. Inicialmente, o estudante de doutorado da Curtin University, Tyrone O'Doherty, avistou um objeto espacial celestial giratório em março de 2018. As informações são da CNN.

O objeto era desconhecido, liberava rajadas gigantes de energia e irradiava radiação três vezes por hora.

Naqueles momentos, tornava-se a fonte mais brilhante de ondas de rádio visíveis da Terra através de radiotelescópios, agindo como um “farol celestial”.

Os pesquisadores pensaram que o fenômeno poderia ser um remanescente de uma estrela colapsada – uma estrela de nêutrons densa ou uma estrela anã branca morta – com um forte campo magnético. Ou talvez o objeto fosse algo totalmente diferente.

Depois de divulgar um estudo descrevendo a observação em janeiro de 2022, O’Doherty e uma equipe de astrônomos da Universidade de Curtin ligados ao Centro Internacional de Pesquisa em Radioastronomia (ICRAR) na Austrália começaram a procurar outro exemplo.

“Ficamos perplexos. Então começamos a procurar por objetos semelhantes para descobrir se era um evento isolado ou apenas a ponta do iceberg”, disse a Dra. Natasha Hurley-Walker, professora sênior da Universidade de Curtin ligada ao ICRAR, em um comunicado.

Os astrônomos acreditam que poderia ser um magnetar ou um tipo raro de estrela com campos magnéticos extremamente fortes, capaz de liberar rajadas poderosas de energia.

Mas, se o objeto for um magnetar, ele desafia a descrição, porque todos os magnetares conhecidos liberam energia em questão de segundos, ou alguns minutos no máximo. Um estudo detalhando a descoberta foi publicado na quarta-feira (19), na revista Nature.

Outros telescópios terrestres e espaciais foram usados para observações de acompanhamento do objeto recém-descoberto, incluindo o radiotelescópio MeerKAT, na África do Sul, e o telescópio espacial XMM-Newton.

Embora a descoberta levante questões sobre como os magnetares se formam e evoluem, ela também pode estar ligada a outros fenômenos cósmicos misteriosos, como rajadas rápidas de rádio.

As intensas rajadas de ondas de rádio com duração de milissegundos têm origens desconhecidas, mas os magnetares foram apontados como uma causa potencial.

Agora, a equipe se prepara para observar GPM J1839-10 mais no futuro, bem como continuar a busca por objetos mais semelhantes para determinar se são apenas magnetares incomuns ou outra coisa.

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