Olimpíadas 2024: Brasil tem sete atletas que nasceram fora do país

Sete atletas do Time Brasil nas Olimpíadas de Paris nasceram em outro país, mas passaram pelo processo de naturalização. De todos, o único que não tem raízes familiares com o país é Leal, do vôlei. Nascido em Cuba, ele decidiu deixar o país em 2010 para buscar uma carreira profissional.

Assinou com o Sada Cruzeiro em 2012, transformou-se em um dos principais jogadores atuando no Brasil e ganhou todos os títulos que disputou. Leal conseguiu ser naturalizado em 2015, esperou todo o tempo de carência que precisava e estreou pela equipe nacional em 2019.

Veja abaixo a lista de "estrangeiros":

Nathalie Moellhausen (esgrima)

A esgrimista defendeu a Itália, país onde nasceu, antes de representar o Brasil. Com a avó brasileira, Nathalie se naturalizou há quase uma década. De lá para cá, conquistou o inédito título para o país no Mundial de esgrima, em 2019, na Hungria. Disputou os Jogos de Tóquio e também as Olimpíadas de 2024 pelo Brasil.

Nicolas Albiero (natação)

Natural de Louisville, nos Estados Unidos, Nicolas Albiero é filho de um brasileiro com uma norte-americana e visitava o país com frequência nas férias antes de decidir se mudar definitivamente para treinar no Minas Tênis Clube. 

Rodrigo Pessoa (hipismo)

Será a oitava participação de Rodrigo Pessoa pelo Brasil em Olimpíadas, mas desta vez com um sabor diferente: ele é filho de pais brasileiros, mas nasceu em Paris, na França. 

Depois ainda viveu por muito tempo na Bélgica até se mudar para os Estados Unidos. De qualquer forma, ele diz que nunca teve dúvidas sobre defender o Brasil em competições. Afinal, ele quer manter a tradição do pai, Nelson Pessoa, um dos grandes cavaleiros da história brasileira.

Luana Silva (surfe)

Luana Silva nasceu em Honolulu, no Havaí, mas é filha de pais brasileiros e decidiu fazer parte da Brazilian Storm do surfe em 2022. Aos 20 anos de idade, ela é uma das promessas para o futuro.