OMS cobra ações urgentes para sudaneses vítimas de fome, doenças e violência
Cerca de 2 milhões de sudaneses buscam refúgio em nações vizinhas
Foto: Unicef/Omran Ahmed
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou, nesta terça-feira (16), para problemas enfrentados por refugiados sudaneses no país vizinho, Chade, como fome, doenças e violência.
A representante da agência no Sudão, Shible Sahbani, afirmou que há “uma situação particularmente crítica” na região de Darfur. Mais de 800 mil pessoas estão sitiadas e sem acesso a serviços essenciais.
Em entrevista na cidade de Porto Sudão, Shabani disse que todos os refugiados que conheceu identificam a fome como o motivo que as levou a fugir do Sudão. A representante da OMS pediu uma resposta urgente para as populações deslocadas na fronteira sudanesa marcada por “necessidades de saúde terríveis” de deslocados em ambos os lados.
Estima-se que mais de 2 milhões de sudaneses buscam refúgio em países vizinhos, onde o acesso à ajuda humanitária é severamente limitado.
Para a OMS, a prioridade é a distribuição de suprimentos médicos, bem como a melhora da vigilância de surtos de doenças, dos serviços laboratoriais e da coordenação dos serviços por meio de vários parceiros de saúde.