OMS diz que não há necessidade de pânico sobre coronavírus
Taxa de mortalidade é de cerca de 2%

Foto: Reprodução/G1
Pela primeira vez, o número de novos casos diários de coronavírus relatados de infecção pelo Covid-19 fora da China, 427, por 37 diferentes nações, excedeu o de notificações do país que é o epicentro da doença –foram 411 chineses que adquiriram a infecção, disse a Organização Mundial de Saúde (OMS) nesta quarta-feira (26).
O número de infecções chegou a 80.988 e não há tratamento efetivo para a doença até agora, mas não há necessidade de pânico por causa da epidemia de coronavírus, disse, nesta quarta-feira (26), Hans Kluge, diretor da Organização Mundial de Saúde (OMS).
“Não há necessidade de pânico”, ele disse em uma coletiva de imprensa em Roma. A taxa de mortalidade é de cerca de 2%, afirmou Kluge. Na China, onde estão 96,5% dos casos no mundo, agora ela é ainda menor, de 1%, salientou.
“Lembrem-se que quarto de cada cinco pacientes têm sintomas leves e se recuperam”, ele afirmou.
A alta de novas infecções na Itália, no Irã e na Coreia do Sul é “muito preocupante”, mas o vírus ainda pode ser contido, e não está configurada uma pandemia, segundo o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Novos casos no Bahrein, Iraque, Kuwait e Omã foram todos ligados ao Irã.
E pessoas doentes na Argélia, Áustria, Croácia, Alemanha, Espanha e Suíça têm a enfermidade ligada ao surto na Itália.
O grupo de cooperação de resposta à doença vai ganhar escala para que se garante que todas as regiões da Itália estejam preparadas para responder à epidemia, depois da alta do número de infecções no norte do país.
Grandes áreas na Europa
A União Europeia precisa se preparar para cenários em que grandes regiões estejam em risco de ter epidemia, disse o diretor de prevenção e controle de doenças da União Europeia, Andrea Ammon.