ONU pede ação unificada por conta das violações de direitos humanos
Michelle Bachelet denunciou inúmeros abusos

Foto: Reprodução/Agência Brasil
A alta comissária para os Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), Michelle Bachelet, solicitou hoje (21) um esforço concertado diante dos "maiores e mais graves retrocessos" dos direitos humanos que já se viu.
"Precisamos de sociedades que, embora diversas, partilhem compromissos fundamentais para reduzir as desigualdades e fazer avançar todos os direitos humanos", afirmou a ex-presidente chilena.
Michelle também denunciou abusos contra os civis e enumerou execuções extrajudiciais, detenções arbitrárias, violências sexuais contra adultos e crianças, assim como deslocamentos forçados.
A alta comissária disse esperar conseguir ainda este ano um "acesso significativo" à região chinesa do Xinjiang, na qual "continuam a aparecer informações sobre graves violações dos direitos humanos".
Ela ainda citou a Rússia, especificamente Moscou, entre as numerosas situações de retrocesso, pedindo para "respeitar os direitos civis e políticos", tendo em conta as eleições legislativas de setembro.
Bachelet também pediu a Moscou o fim da prática arbitrária de qualificar indivíduos, jornalistas e organizações não governamentais (ONG) de "extremistas", "agentes estrangeiros" ou "organizações indesejáveis".