Operação contra festas irregulares e poluição sonora apreende equipamentos de som em Salvador
Ao todo, equipes receberam 597 denúncias, fiscalizaram 100 vistorias e apreenderam 18 equipamentos de som
Foto: Reprodução
A Operação Sílere apreendeu equipamentos de som entre sexta-feira (6) e domingo (8), em Salvador, durante ações de combate a poluição sonora na capital baiana. Ao todo foram 18 equipamentos, conforme informação da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur).
De acordo com a pasta, denúncias foram registradas e 100 bairros foram vistoriados. Os equipamentos foram apreendidos nos bairros de Mussurunga, Itapuã, Imbuí, Rio Vermelho, Sussuarana, Vale das Pedrinhas e Nordeste de Amaralina.
"Através dessas denúncias, a gente traça o roteiro das operações, traça o roteiro do pronto atendimento, que é feito pela Sedur. Então é importante que quando o cidadão registre a denúncia dê o maior número de referências possível para que a fiscalização chegue", explica Márcia Cardim, que é subcoordenadora de fiscalização sonora da Sedur.
Segundo a operação, entre os bairros mais denunciados no final de semana estão: Imbuí, São Marcos, Paripe, Periperi, Fazenda Grande do Retiro, Pernambués, Itapuã e Mussurunga.
"As denúncias que são feitas são de poluição sonora, sejam elas em residência, logradouro público ou estabelecimento comercial. Esse final de semana tivemos mais denúncias de área pública e de estabelecimentos comerciais", conta Márcia.
Conforme a subcoordenadora de fiscalização sonora, a maioria dos equipamentos apreendidos foram provenientes de veículo automotor, que causava poluição sonora em via pública, e 20% de estabelecimentos comerciais que não cumpriam o alvará sonoro.
Além da apreensão do equipamento, uma multa é cobrada ao proprietário.
"[É registrado um] auto de infração e a multa varia de R$ 1.068 a R$ 168 mil. Após o pagamento da multa, ele [o proprietário] retira o equipamento sonoro", explica Márcia.
