Bahia

Operação contra tráfico prende 8 universitários em Salvador

Traficantes faziam negociação por meio da rede social Instagram

Por Da Redação
Ás

Operação contra tráfico prende 8 universitários em Salvador

Foto: Alberto Maraux/SSP-BA

A Operação do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) deflagrada nesta terça-feira (25), prendeu oito estudantes de faculdades particulares de Salvador e empresários do ramo de bebidas por tráfico de drogas. Durante a operação, a Polícia Civil apreendeu drogas sintéticas e haxixe, na capital baiana, região metropolitana e interior da Bahia.

De acordo com a Draco, os oito mandados de prisão preventiva foram cumpridos em Salvador, sendo um deles contra um detento no Complexo Penitenciário de Mata Escura. Na capital baiana, os mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos nos bairros de Rio Vermelho, Ondina, Vitória, Bonfim e Mata Escura. Já em Lauro de Freitas, os mandados ocorreram no bairro de Vilas do Atlântico.

Na ação, os policiais apreenderam também com os traficantes dois veículos de luxo, um carro e uma moto, além de um carro popular e comprimidos de ecstasy. Segundo a delegada Andréa Ribeiro, durante a operação, algumas pessoas foram conduzidas para a delegacia para prestar esclarecimentos

"O perfil [dos presos] é de alto poder aquisitivo, jovens na faixa etária entre 26 e 30 anos, com esse perfil de consumir drogas sintéticas em festas, boates. Outras pessoas além dos alvos foram conduzidas e estão prestando declarações. Tudo indica que uma blogueira seja companheira de um dos alvos", disse Andrea.

Vendas

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), as investigações começaram há cerca de um ano, após equipes da Coordenação de Narcóticos do Draco descobrirem um esquema de venda de entorpecentes através dos Correios, em que as drogas eram enviadas pelo serviço de Sedex.

O titular da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE) da RMS, delegado Alexandre Galvão, responsável pela investigação, informou que o grupo fazia a negociação por meio da rede social Instagram, e depois enviava os entorpecentes. Por meio da SSP-BA, a polícia informou que os suspeitos vendiam as drogas em festas rave, boates e em eventos particulares. Ainda segundo Galvão, em uma noite, o grupo chegava a vender R$ 50 mil em drogas sintéticas.

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