Operação da PF aumenta o número de militares do governo Bolsonaro investigados
Agora são 18 integrantes do Exército que estão na mira de diferentes inquéritos
A operação da Polícia Federal deflagrada na sexta-feira (11) em investigação sobre suposto esquema de venda de presentes dados ao Brasil aumentou o número de militares do governo Jair Bolsonaro que são investigados. O total agora é de 18.
O general do Exército Mauro César Liurena Cid, pai do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, e o também tenente do Exército Osmar Crivelatti, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, se juntam a uma lista de 16 acusados.
Os crimes apurados vão desde epidemia com resultado de morte à prevaricação (quando um servidor público se omite de tomar providências inerentes ao seu cargo).
Do total, nove militares são investigados pela atuação do governo durante a pandemia e tiveram pedidos de indiciamento feitos pela CPI da Covid. Outros sete são envolvidos no inquérito das milícias digitais, por ameaças ao Supremo Tribunal Federal (STF), e no caso das joias. Já Mauro César e Osmar Crivelatti são suspeitos dos crimes de peculato (desvio) e lavagem de dinheiro.
Apesar das acusações, ninguém foi preso.
