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Operação El Patrón: MPBA denuncia quatro pessoas por obstruir investigações

Os denunciados agiram juntos para atrapalhar as apurações criminais que estavam em curso contra organização criminosa

Por Da Redação
Ás

Operação El Patrón: MPBA denuncia quatro pessoas por obstruir investigações

Foto: Divulgação

O Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA) através do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), denunciou quatro pessoas por obstruírem as investigações da Operação "El Patrón".

Foram denunciados Filipe dos Anjos Santana, conhecido como Sabino; Iggo César da Silva Barbosa; Ioná Santos Silva; e Jackson Macedo Araújo Júnior, vulgo “Macaco”. De acordo com a denúncia, entre os dias 7 e 8 de dezembro de 2023, os denunciados agiram em conjunto para embaraçar as apurações criminais que estavam em curso contra uma organização criminosa.

As investigações revelaram que, enquanto estava preso na Superintendência Regional da Polícia Federal em Salvador, Jackson Macedo forneceu o login e a senha de sua conta de armazenamento de dados em nuvem por meio de um celular disponibilizado pelo seu advogado, o denunciado Iggo César. Essas informações teriam sido repassadas a Ioná Santos, sua companheira, que tentou apagar arquivos digitais remotamente. Sem sucesso, ela teria acionado Filipe dos Anjos para completar a destruição das evidências.

Operação El Patrón

Deflagrada em dezembro de 2023, a Operação “El Patrón” teve como alvo uma organização criminosa que atua na região de Feira de Santana sob a liderança do deputado estadual, Binho Galinha que atualmente é acusado por crimes de lavagem de dinheiro do jogo do bicho, agiotagem e receptação qualificada. O deputado e mais 14 pessoas foram denunciadas pelo MP à Justiça, entre elas policiais militares.

No último dia (03), o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Adolfo Menezes declarou que os membros do Conselho de Ética da Alba têm medo de dar seguimento às atividades nas analises contra o deputado Binho Galinha, alvo da Operação El Patrón que investiga esquema de milícia em Feira de Santana. Ele chamou os membros de "reféns" por conta da insegurança quando se trata do crime organizado e citou a atuação no Rio de Janeiro. 


Leia também: PF apreende documentos em casa de deputado estadual Binho Galinha, apontado como chefe de milícia na BA
 

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