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Após afastamento do secretário Maurício Barbosa, subsecretário assume a pasta

Secretário da SSP-BA foi afastado pelo STJ

Por Da Redação
Ás

Após afastamento do secretário Maurício Barbosa, subsecretário assume a pasta

Foto: Alberto Maraux/SSP

Após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinar o afastamento do secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, um dos alvos da Operação Faroeste, o subsecretário Ary Pereira de Oliveira assumirá o comando da pasta. O órgão decidiu na manhã desta segunda-feira (14), manter o  secretário afastado por um ano. Na ação, a  delegada Gabriela Macedo, considerada braço direito e chefe de gabinete de Barbosa, também foi afastada do cargo.  

O governo estadual informou no início da tarde que cumprirá a determinação, assinada pelo ministro Og Fernandes, no âmbito da investigação que apura um suposto esquema de  venda de sentenças no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Delegado federal de carreira, Maurício Teles Barbosa assumiu a secretaria em janeiro de 2011, na gestão do então governador Jaques Wagner (PT). Antes, entre 2017 e 2010, chefiou a Superintendência de Inteligência da pasta.

Além da ordem para o afastamento do secretário de Segurança e de sua auxiliar, Og Fernandes decretou a prisão temporária das desembargadoras Lígia Maria Ramos Cunha Lima e Ilona Márcia Reis e a prisão preventiva do operador de um juiz. Em nota, o TJ-BA afirmou apoiar a investigação.

Operação

As 6ª e 7ª fases da Operação Faroeste  foram deflagradas simultaneamente na manhã de hoje (14). A quinta fase da Operação Faroeste aconteceu no dia 24 de março. Na ocasião, a Polícia Federal cumpriu 11 mandados expedidos, três deles de prisão temporária e outros oito de busca e apreensão.

A primeira fase da operação ocorreu em 19 de novembro de 2019, com a prisão de quatro advogados, o cumprimento de 40 mandados de busca e apreensão e o afastamento dos seis magistrados. Segundo informações da PF, há indícios da participação de membros de outros poderes, que, segundo a corporação, operavam a ‘blindagem institucional’ dos ilícitos.
 

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