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Operação Faroeste: Og Fernandes cobra explicações de bancos que se negaram enviar dados sobre acusados

Em ofício, ministro alertou que a resistência injustificada pode configurar crime de obstrução à Justiça

Por Da Redação
Ás

Operação Faroeste: Og Fernandes cobra explicações de bancos que se negaram enviar dados sobre acusados

Foto: Divulgação/STJ

O relator da Operação Faroeste no Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Og Fernandes, cobra explicações de 15 instituições financeiras que não enviaram informações completas sobre transações de acusados no esquema de grilagem de terras, corrupção e venda de sentenças no Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA).

Segundo a coluna de Jairo Costa Júnior, no Metro1, a lista inclui Bradesco, Itaú, Citibank, Mercado Pago, PagSeguro e os bancos Safra, Alfa, Cargill e Rodobens.

Essas instituições deveriam fornecer à Polícia Civil do Distrito Federal, até 1º de novembro de 2024, os dados bancários completos dos réus da Faroeste, mas descumpriram o prazo estabelecido.

Diante disso, Og Fernandes expediu ofícios exigindo o envio imediato das informações ou a apresentação de justificativa para o não cumprimento. O ministro alertou que a resistência injustificada pode configurar crime de obstrução à Justiça, tanto para bancos tradicionais quanto para empresas de pagamento eletrônico.

A cobrança ocorre no âmbito da Ação Penal 940, a primeira movida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra a rede de corrupção no Judiciário baiano.

Operação Faroeste 

A Operação Faroeste apura um esquema de venda de decisões judiciais para a grilagem de terras no oeste da Bahia. A ação começou no final de 2019, com a prisão de quatro advogados, o cumprimento de 40 mandados de busca e apreensão e o afastamento dos seis magistrados. Desde então, ocorreram várias prisões e movimentações no caso.

As investigações apontam a existência de um esquema de venda de decisões judiciais por juízes e desembargadores da Bahia, com a participação de membros de outros poderes.

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