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Salvador

PF realiza operação visando combater golpe do 'chupa cabra' em caixas eletrônicos no interior da Bahia

Dois mandados de busca e apreensão em Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador

Por Da Redação
Ás

Atualizado
PF realiza operação visando combater golpe do 'chupa cabra' em caixas eletrônicos no interior da Bahia

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Polícia Federal cumpriu dois mandados de busca e apreensão em Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador, na última quinta-feira (9). As investigações eram para operação contra o crime de estelionato qualificado e associação criminosa em um golpe conhecido como "chupa cabra", em caixas eletrônicos de agência bancária.

A investigação iniciou após golpes terem sido feitos em uma agência bancária do município de Jales, no interior de São Paulo. Na ação conhecida como "chupa cabra", os golpistas instalam objetos de plástico no bocal de inserção do cartão magnético nos terminais eletrônicos, e desta forma, conseguem reter indevidamente os cartões dos usuários.

Além do ato "chupa cabra", os suspeitos também colocaram adesivos nos caixas, com um número falso. Depois terem o cartão retido, os correntistas eram orientados por outros criminosos de envolvimento no golpe que estavam na agência bancária a ligarem para a central telefônica clandestina, onde os criminosos se passavam por funcionários do local.

Assim, os envolvidos tinham acesso aos dados pessoais e bancários das vítimas, visando realizarem transferências bancárias ilícitas.

Ao longo da investigação da delegacia da PF em Jales, a pessoa responsável pelo cadastro do número utilizado na fraude foi identificada. Ela fazia uso indevido dos dados de outra pessoa, que não tinha qualquer relação com o golpe, ou seja, mais uma vítima do grupo criminoso.

A PF então constatou que o principal investigado mora em Feira de Santana e identificou a residência dele e de um imóvel onde pode funcionar a central telefônica clandestina. No decorrer da Operação Meada, foram apreendidos documentos, celulares, computadores e mídias relacionados à prática dos crimes em investigação, além de outros itens.
 

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