Oratória adequada pode influenciar na hora de fechar um negócio
Referência no assunto, Yang Mendes dá dicas sobre como se portar adequadamente em momentos de negociação
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Quando se trata de acertar uma negociação, comerciantes utilizam de sua melhor oratória na tentativa de obter vantagem na margem de lucro das transações. Com o mercado brasileiro contando com aproximadamente 8 milhões de microempreendedores individuais, de acordo com o Portal do Empreendedor—MEI, a arte de negociar pode garantir o sucesso e sustento das empresas.
Caracterizando os novos moldes de negócios no Brasil, o número de trabalhadores que atuam no comércio informal também tem crescido. Aqueles que trabalham por conta própria, ou que são empregadores e que não possuem CNPJ, somam cerca de 20 milhões, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As transações econômicas, portanto, passam a se distanciar das burocracias e tendem a se aproximar da casualidade.
Em vista dessas mudanças mercadológicas, o fundador da escola de oratória Eloquence, Yang Mendes, explica a importância da oratória para ministrar negociações com um cliente e alcançar o resultado ideal.
“Para atingir uma constância positiva nas negociações, existem diversas técnicas de oratória que podem ser utilizadas antes e durante uma conversação”, explica.
Com as projeções apontando para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2020, consequência do protagonismo que o setor privado teve em 2019 sobre a economia, os comerciantes poderão se aproveitar dessa alta e ter um ano bastante movimentado.
“Antes de começar a negociação, é preciso ter bem claro qual seu objetivo, conhecer como está o mercado, ter margem de negociação e paciência para esperar o momento certo. Essas são algumas dicas que garantem bons resultados ao fechar um negócio”, exemplifica.
Yang cita que planejar a fala e os pontos principais a serem abordados em caso de negociações premeditadas, garantem que o indivíduo não se deixe levar por assuntos irrelevantes no momento. Para o caso de abordagens casuais, ter autoconfiança e não se deixar intimidar com o outro negociante, também são aspectos relevantes em meio a uma transação.
“É importante nos atentarmos que numa negociação presencial, o aspecto objetivo contará menos que o subjetivo. Ou seja, as pessoas focarão mais nas relações pessoais do que em coisas, mesmo que inicialmente o alvo seja comprar coisas. Portanto, usar ferramentas mais assertivas e eficazes de negociação será a chave que falta para você atingir seus objetivos e crescer no ramo”, conclui.