PAC de Rui Costa aprova verba de R$ 264 milhões para a compra de ônibus municipais
O recurso foi viabilizado pelo governo do presidente Lula (PT), por meio do Novo PAC, e beneficiará o prefeito de Salvador, Bruno Reis (UB)

Foto: Farol da Bahia | Reprodução
O prefeito de Salvador, Bruno Reis, será beneficiado por um investimento de R$ 264 milhões do governo federal, destinado à aquisição de novos ônibus para a frota municipal. O contrato foi firmado por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e prevê a compra de 226 ônibus a diesel Euro 6 para o transporte público da capital baiana. O recurso foi viabilizado por meio do Novo PAC, coordenado pelo ministro da Casa Civil e ex-governador da Bahia, Rui Costa (PT).
O financiamento viabiliza a renovação da frota do sistema de transporte coletivo por ônibus de Salvador, com a substituição de veículos antigos por modelos mais modernos, seguros e eficientes, visando a redução da idade média dos ônibus em circulação e a melhoria da qualidade do serviço prestado à população.
Atualmente, são transportados 1,2 milhão de passageiros por dia no sistema de transporte coletivo por ônibus de Salvador, que serão diretamente beneficiados pelos novos veículos.
Aumento de tarifa
O prefeito de Salvador, Bruno Reis (UB), confirmou que a capital baiana terá reajuste na tarifa de ônibus em 2026. A declaração foi feita durante coletiva de imprensa no Festival Virada Salvador, realizada na Arena O Canto da Cidade, na Boca do Rio, nessa segunda-feira (29).
Segundo o gestor municipal, a Câmara Municipal aprovou um subsídio que evitou o reajuste no fim deste ano. “A Câmara até aprovou um subsídio para pagar a conta de 2025. Existe um contrato de concessão que regulamenta uma fórmula paramétrica, que analisa o IPCA do período, a correção do diesel e estabelece esse reajuste”, conta o prefeito.
Ele também explicou como funciona a tarifa paga pelo usuário e o custo de todo o sistema. “A tarifa na porta é R$ 5,60, mas a tarifa técnica, que custeia o sistema, é R$ 6,19. Isso significa que, a cada passageiro transportado, a Prefeitura está pagando R$ 0,59. Você pega 14 milhões de passageiros por mês, multiplica por R$ 0,59 e depois por 12. Aí você vai ver qual é a conta da Prefeitura. Vai ter o reajuste e em 2026 a gente vai ter que pagar a diferença”, explica.
“Vai ter reajuste na tarifa técnica e na tarifa pública. Em 2026, a gente vai ter que pagar o subsídio da diferença. Mas isso é contratual, e em todos os municípios é assim”, concluiu.
Ainda não há informações sobre o valor do reajuste e quando ele entrará em vigor.


