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Política

Pacheco afirma que Brasil não vai crescer com taxa de juros a 13,75% e ressalta desejo de redução

Declaração foi feita nesta quinta-feira (20), no Lide Brazil Conference

Por Da Redação
Ás

Pacheco afirma que Brasil não vai crescer com taxa de juros a 13,75% e ressalta desejo de redução

Foto: Felipe Ferugon/LIDE

O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD), criticou a taxa básica de juros durante seu discurso na abertura do Lide Brazil Conference, em Londres, nesta quinta-feira (20).

Segundo ele, “nós não conseguiremos fazer o Brasil crescer com a taxa de juros a 13,75%”. “Se há algo que nos une, neste momento, é a impressão, o desejo e a obstinação de reduzir a taxa de juros no Brasil.”

Na declaração, direcionada ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, Pacheco citou que as "marolas" políticas não podem interferir na economia. Ainda conforme ele, mesmo com um ambiente de "ruído", o Brasil teve taxa de juros de 2% no passado. 

“Eu gostaria de pedir muito. É uma súplica do Senado, meu caro presidente do Banco Central do Brasil”, discursou Pacheco.

Apesar da mensagem ao presidente do BC, Pacheco esclareceu que defende a autonomia do Banco Central, mas que há essa necessidade de encontrar soluções para a redução imediata da taxa Selic no Brasil. 

“A perspectiva da autonomia é para que o Banco Central não seja suscetível às interferências políticas indevidas, mas há um sentimento geral, hoje, de que nós precisamos encontrar os caminhos para a redução imediata da taxa de juros do Brasil, sob pena de sacrificarmos todo esse trabalho que temos feito, ao longo do tempo, de estabelecer esse ambiente, em busca de segurança para investimentos do Brasil”, pontuou.

No evento, o presidente do Senado também comentou sobre os atos criminosos de 8 de janeiro e afirmou que houve "perspectiva de alguma violação, mas a democracia restou inabalada e forte como nunca".

Ainda segundo ele, foi a partir do início do governo de Lula (PT) que o Brasil tem exercido "relação amistosa, independente, porém harmônica entre os Poderes".

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