Pacheco afirma que mudança em Lei das Estatais não vai resolver questão dos combustíveis
A proposta foi sugerida pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, junto ao chefe do Executivo, Jair Bolsonaro

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nessa terça-feira (21) acreditar que mexer na governança da Petrobras através da Lei das Estatais não vai resolver a disparada dos preços de combustíveis.
A ideia partiu do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em parecia ao chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL), visando criar uma “maior sinergia entre estatais e o governo do momento”. Nesta segunda-feira (20), o parlamentar sugeriu que o governo publique uma medida provisória com as revisões.
Pacheco, por sua vez, defende que o governo federal passe a apoiar o projeto de lei 1.472/2021, que prevê a criação de uma conta de estabilização dos preços de combustíveis com dividendos da Petrobras à União.
A proposta, aprovada em março pelo Senado, está em tramitação na Câmara. Pacheco, no entanto, afirma que o não andamento da ação acontece em razão do Ministério da Economia ter uma posição contrária a aprovação do texto.
“Considero que é um instituto que deve ser considerado porque não atinge a governança da Petrobras, ele não interfere na política de preços da Petrobras, não atinge dividendos das minorias privadas de acionistas da Petrobras”, afirmou Pacheco a jornalistas.
Além disso, o senador reforçou que a mudança nas Lei das Estatais não deve solucionar “um problema casuístico, circunstancial em função de uma guerra, do aumento do preço dos combustíveis”.