Economia

Pacheco declara que autonomia do Banco Central "não significa poder absoluto"

Afirmações foram feitas nesta segunda-feira, 22

Por Da Redação
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Pacheco declara que autonomia do Banco Central "não significa poder absoluto"

Foto: Lula Marques/Agência Brasil

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, falou nesta segunda-feira (22), em evento da Folha de S. Paulo sobre a autonomia do Banco Central e sobre as mudanças realizadas no texto do arcabouço fiscal e na taxa básica de juros (Selic), durante coletiva de imprensa.

"Eu considero a autonomia do Banco Central (BC) uma conquista importante do Brasil, em tempos modernos, em que a prevalência da técnica é importante para evitar interferências políticas indesejáveis, mas isso não significa poder absoluto", disse.

"O BC tem compromisso com a solidez do sistema financeiro, com a estabilidade da nossa moeda, mas também tem com o bem-estar da população, com o pleno emprego, além do compromisso de compreender o momento que nós estamos vivendo e necessidade da redução gradativa da taxa básica de juros", acrescentou.

O líder do Congresso Nacional ainda falou sobre seu papel como presidente. "Nós discutimos a autonomia do Banco Central e seu valor vai ser reconhecido ao longo do tempo. Mas por hora, ao longo desses dois anos, o meu papel como presidente do Senado e Congresso Nacional, é reafirmar a nossa boa intenção quando concebemos a autonomia e esperar que ela possa render bons frutos ao Brasil".

Quando questionado sobre as mudanças realizadas no texto do Arcabouço Fiscal, Pacheco disse: "Primeiro é importante que a Câmara aprecie o relatório do deputado Cláudio Cajado, muito bem intencionado e alinhado com o ministro Fernando Haddad. Após isso, entra o papel do Senado, de se debruçar sobre o trabalho da Câmara e realizar a avaliação", afirmou.

"Quero afirmar minha plena confiança na Câmara dos Deputados pelo bom trabalho que irá realizar. Eu não tenho dúvidas que será aprovado na Câmara e no Senado. Em breve nós vamos ter um novo regime fiscal no Brasil, sustentável, que permitirá o aumento da arrecadação e fará que o Brasil volte a crescer", finalizou Pacheco.

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