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Saúde

Paciente que morreu após 505 dias é caso mais longo de covid-19, afirmam médicos

Especialistas destacam que infecções persistentes como essa ainda são raras

Por Da Redação
Ás

Paciente que morreu após 505 dias é caso mais longo de covid-19, afirmam médicos

Foto: Reprodução/R7

Médicos do Reino Unido acreditam ter documentado de infecção pelo novo coronavírus mais longa já registrada entre os casos da doença. Eles afirmam terem tratado um paciente que apresentou níveis detectáveis ​​do vírus por mais de 16 meses, ou 505 dias, no total. 

O indivíduo, que não teve a identidade revelada, também apresentava outras condições médicas subjacentes e morreu no hospital em 2021. Infecções persistentes como essa ainda são raras, destacam os especialistas.

A maioria dos infectados eliminam o vírus naturalmente, mas o paciente em questão tinha um sistema imunológico muito enfraquecido. Os médicos alertam que essas infecções crônicas devem ser estudadas para melhorar a compreensão da doença causada pelo novo coronavírus e dos riscos que ela pode representar.

"Testes de swab de garganta desse paciente que sempre deram positivo. Ele nunca teve um teste negativo. E podemos dizer que foi uma infecção contínua porque a assinatura genética dela, a informação que obtivemos do sequenciamento do genoma viral, foi única e constante naquele paciente", disse Snell Blagdon Snell, um dos médicos que apresentará os resultados sobre o caso em uma conferência médica — o Congresso Europeu de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas.

Snell acrescentou: "O vírus ainda está se adaptando ao hospedeiro humano quando as pessoas estão infectadas por um longo tempo. Isso pode fornecer uma oportunidade para a covid acumular novas mutações".

"Alguns desses pacientes que estudamos têm mutações que foram observadas em algumas das variantes de preocupação", acrescentou.

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