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Padilha diz que Trump é 'inimigo de saúde' após sanções a profissionais do Mais Médicos

Ministro classificou como absurda a retirada de vistos de brasileiros vinculados ao programa

Por Da Redação
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Atualizado
Padilha diz que Trump é 'inimigo de saúde' após sanções a profissionais do Mais Médicos

Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, classificou como absurda a sanção imposta pelo governo dos Estados Unidos a dois profissionais brasileiros vinculados ao programa Mais Médicos. Nesta quinta-feira (14), durante a inauguração de uma nova etapa da fábrica de hemoderivados da Hemobrás, em Pernambuco, ele se referiu ao presidente norte-americano Donald Trump como “inimigo da saúde”.

“Estamos enfrentando não só o tarifaço. Estamos enfrentando a figura do presidente atual dos EUA, um inimigo da saúde. Antes das tarifas, desde o começo do governo dele, a cada momento, ele faz ataques à saúde do mundo como um todo”, disse, ao citar o corte de recursos feito por Trump para a produção de vacinas em território estadunidense.

Os EUA suspenderam os vistos do  secretário de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Mozart Sales, e de Alberto Kleiman, ex-funcionário do governo brasileiro, devido à participação de ambos no programa Mais Médicos entre 2013 e 2018.

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Em recado a Sales e Kleiman, Padilha falou sobre o orgulho do programa. “No Mais Médicos, lá atrás, a gente não só trouxe médicos para onde faltava. A gente abriu possibilidade para que jovens brasileiros pudessem entrar numa faculdade de medicina, abrindo mais cursos. Hoje, mais jovens brasileiros se formam e, por isso, ocupam as vagas no Mais Médicos”, afirmou o ministro.

Perseguição à saúde

O ministro da Saúde avaliou que o mandatário norte-americano incentivou “uma verdadeira perseguição” contra pesquisadores de vacinas nos EUA.

“Tanto é que estamos atraindo aqui para o Brasil, para a Hemobrás e para a Fiocruz, para as empresas nacionais e para as empresas privadas internacionais que investem no Brasil, vários pesquisadores que estão saindo dos EUA porque não aguentam mais a perseguição do negacionismo da extrema direita”, argumentou.

Em seu discurso, o ministro lembrou ainda que Trump também retirou recursos provenientes dos EUA da Organização Mundial da Saúde (OMS) e dos principais fundos de produção de vacinas, além de ter rompido contratos de produção de vacinas nos EUA “porque não quer apostar mais na vacina RNA mensageiro”.

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