Eleições

Padre Kelmon critica Lula e nega ser cabo eleitoral de Bolsonaro

Candidato à presidência acredita que todos os partidos defendem a mesma pauta

Por Da Redação
Ás

Padre Kelmon critica Lula e nega ser cabo eleitoral de Bolsonaro

Foto: Reprodução/TV Globo

Candidato do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) à Presidência da República, Padre Kelmon criticou na última sexta-feira (30), em coletiva realizada após o debate presidencial promovido pela TV Globo, o seu adversário Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e negou ser cabo eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (PL), apesar das constantes dobradinhas durante o evento.

“Fui atacado por um ex-presidente que se diz cristão. Mas como um cristão não respeita um padre? Ele criou uma igreja? A dele?”, questionou Kelmon. Em seguida, ao ser questionado se não era melhor o PTB ter entrado para coligação ao invés de fazer “cabo eleitoral” de Bolsonaro, o “padre” disse: “Não somos cabo eleitoral do presidente, a esquerda está junta com o PT [Partido dos Trabalhadores]. Todos os partidos são mais do mesmo. Todos defendem a mesma pauta, mas com o mesmo objetivo”.

Cabo eleitoral

Cabo eleitoral é o nome utilizado para o indivíduo responsável por conseguir votos a um determinado partido ou candidato. Durante as campanhas eleitorais, por exemplo, algumas  pessoas são contratadas por um período de meses e sem vínculo empregatício para trabalhar, conseguindo votos e alguns integrantes para se filiar ao partido.

Para realizar as atividades como cabo eleitoral, o contratado tem que realizar campanhas nas ruas, postagens em redes sociais, visitas e conversas em lugares públicos como comícios, comércios e eventos da cidade, além de distribuição de panfletos e adesivos em lugares estratégicos para a campanha do candidato.

Denúncia

Em 2021, o Farol da Bahia publicou uma denúncia contra Kelmon por atuar falsamente como padre na comunidade quilombola de Bananeiras, na Ilha da Maré. Posteriormente, ele publicou fotos nas redes reforçando ser padre, mas não mostrou documentos que comprovassem a ordenação. Após a denúncia do Farol, o caso também ganhou repercussão na coluna de Malu Gaspar, do Jornal O Globo.

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