Países consideram possibilidade de ampliar tempo entre doses de vacina contra Covid-19

Uma polêmica sobre a possibilidade de ampliar o intervalo entre as doses de vacinas contra a Covid-19, de se aplicar uma só dose ou duas meias doses, tem se tornado pauta de discussão entre os cientistas. Autoridades no Reino Unido, por exemplo, consideram permitir uma mesma pessoa para doses de imunizantes diferentes, caso o usado na primeira dose não esteja disponível.  

Porém, não há investigações nos testes clínicos que levaram à aprovação das vacinas. “O Reino Unido pode se tornar um imenso laboratório de um perigoso experimento em massa”, anunciou o site médico americano Stat.

Fontes ouvidas pelo GLOBO afirmou que há possibilidade de adiar uma aplicação da segunda dose da CoronaVac, desenvolvido pelo SinoVac e Instituto Butantan, ligada ao governo de São Paulo. A estratégia seria para aumentar o número de pessoas vacinadas na primeira fase e ganhar tempo no controle da pandemia.

Por meio de e-mail, o Ministério da Saúde informou que "o plano nacional de operacionalização da vacinação contra a Covid-19 prevê que os cidadãos recebam doses do mesmo imunizante e este acompanhamento será feito por meio do aplicativo Conecte-SUS" E que "é importante ressaltar que, conforme já divulgado, o plano é dinâmico e será adaptado - se necessário - à medida em que tivermos vacinas aprovadas e incorporadas ao SUS, de forma a atender a população brasileira com eficiência, segurança e celeridade. A imunização levará em conta as especificidades técnicas de cada vacina, sempre de acordo com as bulas e respeitando as recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)".