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Pandemia adia projeto da CBF de testar a centralização do árbitro de vídeo na Série A

A central terá dez cabines, o que possibilita a operação de árbitro de vídeo em até dez jogos simultaneamente

Por Da Redação
Ás

 Pandemia adia projeto da CBF de testar a centralização do árbitro de vídeo na Série A

Foto: Douglas Magno / BP Filmes

Por causa da pandemia do novo coronavírus, o projeto da CBF de testar a centralização do árbitro de vídeo na Série A do Brasileiro deste ano foi adiado para acontecer em 2021. A ideia era implantar ao longo de 2020 a rede de fibra ótica nos estádios brasileiros que levaria o sinal dos jogos para uma central de vídeo a ser instalada no Rio de Janeiro. As equipes de arbitragem do VAR, que atualmente ficam em cabines nos estádios, passariam a atuar neste local.

A central terá dez cabines, o que possibilita a operação de árbitro de vídeo em até dez jogos simultaneamente. "Hoje o projeto está parado", diz o o chefe de arbitragem da CBF, Leonardo Gaciba, ao detalhar que o objetivo da instituição era testar a centralização ao longo do Brasileirão deste ano para implantar o uso definitivamente na edição de 2021, porém, "a pandemia atrasou tudo. Já que os investimentos em equipamentos eletrônicos e todos são feitos fora do Brasil. Mas as fábricas pararam a produção e a importação está prejudicada pela crise"

Os problemas com importação afetaram a produção de uniformes da arbitragem. O fornecedor que confecciona as roupas dos árbitros brasileiros fica na China e já avisou a CBF que a remessa só chegará no mês de setembro. De acordo com a previsão da entidade, a Série A do Brasileirão já terá sido iniciada.

Esse projeto custou  R$ 200 mil, o que será feito em todos os estádios utilizados na Série A. Com o novo modelo, a equipe de arbitragem do VAR, formada em média por cinco pessoas (árbitro de vídeo central, assistente, VAR bandeirinha, assessor e operador de replay), deixará as cabines dos estádios para atuar na central. 

"O grande ganho não é econômico, é técnico. Com todas as equipes no Rio de Janeiro teremos agilidade em relação à velocidade das decisões da equipe de VAR durante a transmissão. A central também vai permitir que os árbitros treinem mais. Quem treina mais, acerta mais. Outra vantagem é agilizar a avaliação do trabalho dos árbitros de vídeo" completa o diretor de arbitragem da CBF.
 

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