Pandemia da covid-19 muda programação do 2 de Julho em Salvador
Não haverá o tradicional cortejo cívico e nem a apresentação de grupos folclóricos ou culturais
Foto: Foto de Gilberto Junior - Farol da Bahia
A data cívica mais importante para a Bahia, o Dois de Julho, comemorado nesta quinta-feira, este ano terá que ser adaptada devido ao isolamento social decorrente da pandemia da Covid-19. O Dois de Julho foi elaborado pelo governo do Estado e Prefeitura com medidas restritivas.
No Largo da Lapinha, o acesso está liberado apenas às autoridades civis e militares, além da imprensa. Como resultado, as comemorações serão feitas por meio de uma agenda virtual.
A partir das 8h, haverá hasteamento das bandeiras nacional, do estado e da capital baiana, seguido pela deposição de flores aos Heróis da Independência no monumento do General Labatut.
A solenidade contará com as presenças do prefeito ACM Neto e do governador Rui Costa, dos presidentes da Assembleia Legislativa da Bahia, da Câmara de Vereadores e do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), Nelson Leal, Geraldo Júnior e Eduardo Morais de Castro, respectivamente, entre outras autoridades e imprensa.
O local onde ocorrerá as celebrações será interditado com gradil, com intuito de evitar aglomerações. Não haverá o tradicional cortejo cívico e nem a apresentação de grupos folclóricos ou culturais.
Palanque e ato político
Para os políticos, o Dois de Julho serve de palanque e de termômetro, ainda mais em ano de eleição. Sem o cortejo, o tradicional corpo a corpo não vai acontecer.
O 2 de Julho também é palco para manifestações e atos políticos. Neste ano, será realizado pela internet. O ato-cortejo, como é nomeado o encontro virtual, reivindica o direito à cidade, à moradia e à vida de comunidades negras de Salvador, especialmente as mais afetadas pela pandemia. O movimento acontece a partir das 18 horas, por meio do Instagram.