Papa comunista
Confira coluna completa de José Medrado

Foto: Nuno Veiga/Pool/Agência Lusa
Desde o momento em que o “habemos Papa” ecoou no mundo com a eleição de Mario Bergoglio para o seu pontificado, fui pesquisar sobre a vida do argentino. Fiquei impressionado com o seu devotamento às causas sociais. De logo, pensei: será perseguido, atacado – um papa humanista. Deveriam ser conectadas, sem questionamentos, as duas proposituras, claro. Como conceber um cristão, e mais, o representante de bilhões de fieis de uma religião que tem a base na doutrina de Jesus, não humanista? Pois é, estamos vendo isso nesses dias estranhos, deste século XXI. Jamais vou esquecer, quando uma amiga, diante de duas igrejas católicas queimadas no Chile por extremistas de esquerda, questionou o papa “Comunista”, nas palavras dela. Redargui, afirmando que o momento era outro e que o Papa Francisco veio para estabelecer princípios cristãos efetivos em sua religião, e não apenas ser recitador de passagens bíblicas decoradas. Precisávamos vê-lo sem preconceito. Ela reafirmou que ele era um comunista...e soltou um palavrão. Ainda assim falei do filho dela, cheio de tatuagens, e que antigamente havia o preconceito – ainda há e muito – afirmando que todo tatuado era tido como bandido, e que sabíamos que o filho dela não era. Deixaram de ir à Cidade da Luz. Aprendi com minha mãe que não se perde o que nunca ganhou.
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