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Papa Francisco apela por solução de dois estados para o conflito Israel-Palestina

Pontífice expressa temor sobre uma possível escalada no Oriente Médio e enfatiza a necessidade de paz e diálogo

Por Da Redação
Ás

Papa Francisco apela por solução de dois estados para o conflito Israel-Palestina

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O Papa Francisco manifestou preocupação, nesta quinta-feira (2), com a possibilidade de uma escalada no conflito no Oriente Médio e fez um apelo por uma "solução sábia de dois Estados" para Israel e Palestina. Em uma entrevista à rede de televisão pública italiana RAI, o Papa declarou: "A propagação do conflito seria o fim de muitas coisas e de muitas vidas. Acho que a sabedoria humana impedirá essas coisas. Esta guerra nos toca por causa do que significam Israel, Palestina, Terra Santa e Jerusalém, mas também a Ucrânia, porque está muito próxima."

Ele propôs a ideia de "dois Estados, bem delimitados, com Jerusalém tendo um status especial." Além disso, o Papa afirmou: "Sinto que toda guerra é uma derrota. Nada se resolve com a guerra, tudo se ganha com a paz e o diálogo."

Francisco compartilhou suas memórias de um momento difícil no início de seu pontificado, quando a guerra eclodiu na Síria, e ele realizou um ato de oração na praça, onde cristãos e muçulmanos se uniram em prece. Ele enfatizou a importância de não se acostumar com a guerra, apesar da sua triste frequência.

O Papa também abordou o antissemitismo, afirmando que infelizmente ele ainda persiste. Ele destacou a necessidade de combater o antissemitismo, mesmo após o Holocausto na Segunda Guerra Mundial.

Sobre a questão da migração, o Papa, que é filho de migrantes italianos na Argentina, instou a União Europeia a mostrar solidariedade e compartilhar a responsabilidade da migração, ao invés de deixar que alguns poucos países lidem com a maioria dos desafios.

Francisco confirmou sua viagem a Dubai em dezembro para participar da COP28, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, destacando seu compromisso com a questão ambiental. Ele também defendeu a inclusão das mulheres no trabalho da Igreja e esclareceu que a questão das ordenações envolve considerações teológicas e ministeriais.

Sobre o celibato na Igreja Católica, o Papa declarou que é uma lei que pode ser revogada, mas expressou dúvidas sobre sua eficácia.

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