“Para fazer crítica, é preciso conhecer”, diz Marta Rodrigues ao rebater Hamilton Assis sobre Bahia pela Paz
Vereadora defende impacto da iniciativa estadual para a juventude negra periférica

Foto: Farol da Bahia
A vereadora Marta Rodrigues (PT) rebateu nesta segunda-feira (9), em conversa com a imprensa na Câmara de Salvador, as críticas feitas pelo vereador Hamilton Assis (Psol) ao programa Bahia pela Paz. Ela afirmou que, antes de questionar a eficácia da iniciativa, o aliado precisa conhecer de perto como o programa funciona e o impacto que tem na juventude negra no combate à violência.
“Minha relação com ele é muito boa e respeitosa, mas, para fazer uma crítica, é preciso conhecer e saber se de fato está tendo resultado”, disse a vereadora.
Marta destacou que acompanha o programa, especialmente o núcleo de Águas Claras, que envolve ações de educação, cidadania e geração de renda. “Tive a oportunidade de ouvir depoimentos impactantes de mães que já percebem resultados, com os filhos seguindo outros rumos”, completou.
A petista reconheceu, no entanto, que a violência policial é um problema grave, que exige ação conjunta do governo, da sociedade civil e dos órgãos de Justiça.
“Uma coisa é fazer a crítica ao que está acontecendo com os jovens e a polícia. Isso tem que ser feito com intensidade”, disse.
Entenda
O Programa Bahia Pela Paz é uma iniciativa do governo da Bahia que visa reduzir a violência letal, com foco na juventude, por meio da oferta de serviços integrados de promoção da cidadania e garantia de direitos em comunidades de alta vulnerabilidade.
Sancionado em 2024, o programa atua com base em uma visão ampla de segurança pública, que combina políticas de segurança e justiça com ações sociais e culturais.
O programa funciona por meio dos “Coletivos Bahia Pela Paz”, que são centros comunitários de acolhimento, formação e proteção da juventude, atuando na prevenção da violência e na promoção do desenvolvimento social e humano.
LEIA MAIS:
•Programa Bahia pela Paz terá R$ 234 milhões para prevenção e combate à violência