Para manter corte de gastos, governo vai manter home office no pós-pandemia
Órgãos já iniciaram adesão ao processo de trabalho remoto
Foto: Reprodução/ Agência Brasil
Com a pandemia de Covid-19, uma migração em massa de servidores públicos do governo federal foram designados para o trabalho remoto no início de março deste ano. Mas, 13 órgãos do Executivo, que reúnem quase 54 mil funcionários, já iniciaram a adesão ao modelo de forma permanente.
Dos aproximados 600 mil servidores em atividade no Executivo, cerca de 200 mil estão em posições que poderia ser encaixados no modelo de trabalho remoto, segundo o secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Caio Paes de Andrade. Vamos manter o trabalho remoto agora não como obrigação, mas como uma conquista”, afirma.
No entanto, isso não significa que todos os funcionários migrarão para o home office. Antes disso, é necessário que o órgão apresente quais atividades podem ser exercidas a distância e se o servidor vai manifestar desejo pela mudança.
Neste ano, o governo economizou R$ 1,488 bilhão ao deixar de gastas com diárias, passagens, conta de luz e água, cópias e reprodução de documentos, além de auxílio-transporte horas extras.
Até o momento, os órgãos que já aderiram são os ministérios da Economia, da Cidadania, do Desenvolvimento Regional, de Minas e Energia, a Secretaria-Geral da Presidência e mais oito agências reguladoras: Anatel (telecomunicações), Antaq (transportes aquaviários), ANTT (transportes terrestres), ANM (mineração), ANA (águas), Ancine (cinema), ANP (petróleo e gás) e Cade (concorrência).