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Paradas virtuais celebram Dia do Orgulho LGBTI no Brasil e no mundo

O festejo é pedido o fim da violência policial contra LGBTIs (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis e intersexuais)

Por Da Redação
Ás

Paradas virtuais celebram Dia do Orgulho LGBTI no Brasil e no mundo

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

A celebração do Dia do Orgulho LGBTI, comemorado neste domingo (28), vai ocupar as redes sociais para manter o distanciamento social em meio à pandemia de Covid-19. O festejo é pedido o fim da violência policial contra LGBTIs (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis e intersexuais). 

No Brasil, mais de 30 associações e entidades que reivindicam o respeito à diversidade sexual e de gênero promoverão, a partir das 14h, no Festival de Cultura e Parada Online do Orgulho LGBTI Brasil.  A ação, feitas nas redes sociais,  terá apresentações de  artistas, depoimentos de pessoas LGBTI e mensagens de apoio de personalidades como o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em São Francisco, nos Estados Unidos, o festival San Francisco Pride comemora desde ontem (27) os 50 anos com apresentações transmitidas ao longo de todo o fim de semana. Em Berlim, na Alemanha, a celebração ocorreu no dia 25, também pela internet. Já em Barcelona, na Espanha, e na Cidade do México, a data escolhida foi ontem. Toronto e Nova York estão entre as cidades que também farão celebrações virtuais neste domingo.

O Dia do Orgulho LGBT é celebrado no aniversário da Revolta de Stonewall, quando pessoas LGBTI enfrentaram a polícia de Nova York por causa da constante repressão em locais que frequentavam, como o bar Stonewall Inn.

A presidente do Grupo pela Vidda e integrante da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), Maria Eduarda Aguiar foi uma das advogadas que relembrou um ano da criminalização da LGBTIfobia, equiparada ao crime de racismo pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em 13 de junho de 2019. 

"Foi um orgulho poder estar lá. Tanto para mim quanto para outras travestis e transexuais, que puderam ver uma pessoa como elas em um espaço como aquele, defendendo a vida das pessoas LGBT. Vou guardar esse momento para sempre", recorda a advogada transexual, que fez a sustentação como amicus curiae, representando a Antra. "Muitas pessoas me falaram que gostariam de ter falado aquilo e nunca tiveram chance. As pessoas se sentiram um pouco parte daquilo", concluiu. 

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