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Paraguaios vão ás urnas para decidir eleição presidencial neste domingo (30)

Os principais candidatos são Santiago Peña e Efraín Alegre

Por Da Redação
Ás

Paraguaios vão ás urnas para decidir eleição presidencial neste domingo (30)

Foto: Reprodução Twitter

Neste domingo (30), os paraguaios vão as urnas para definir o próximo presidente do país. A escolha está entre manter o mesmo partido que está no poder há quase 70 anos ou optar pela mudança votando em uma grande coalizão de oposição que uniu esquerda, centro-esquerda e centro-direita.

"Ninguém tem ideia do que vai acontecer", diz o representante de vendas paraguaio Jorge Duarte.

O grupo Colorado, do atual presidente Mario Abdo Benítez, normalmente é o favorito. Porém, acusações de corrupção e estagnação econômica ameaçam a hegemonia da legenda. Parte das pesquisas mostram uma disputa acirrada, inclusive com empate técnico.

Do lado governista está o economista conservador Santiago Peña, 44, que não tem muita experiência na área, mas cuja sigla comanda o país desde a ditadura de Alfredo Stroessner (1954-1989). A exceção foi a gestão do ex-bispo de esquerda Fernando Lugo, de 2008 a 2012, que sofreu um impeachment.

Na oposição está o advogado liberal Efraín Alegre, 60, figura já antiga na política paraguaia. Ele foi deputado, senador, ministro e presidente do partido Liberal Radical Autêntico. Perdeu duas eleições contra os colorados.

Um terceiro candidato cresceu nas últimas semanas, o extremista Paraguayo Cubas. Mas segue longe dos principais rivais e não tem aparato político. 

Alegre usou contra o adversário, durante a campanha eleitoral, principalmente as acusações de corrupção contra o padrinho político de Peña, o ex-presidente Horacio Cartes, dono de bancos e empresas e considerado “significativamente corrupo” pelos Estados Unidos, em janeiro.   

A Justiça Eleitoral paraguaia espera eleições tranquilas, mas um membro do tribunal que não quis se identificar pondera que não é possível afirmar isso com certeza. Há um forte clima de polarização, como em outros pleitos, e um receio de que o lado perdedor não aceite o resultado das urnas.
 

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