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Paris 2024: Bia e Ana Marcela buscam medalha para coroar ciclo marcado por mudanças

Atletas do boxe e da maratona aquática, respectivamente, podem subir ao pódio pela segunda vez nos jogos

Por Carlos Eduardo Ferreira
Ás

Atualizado
Paris 2024: Bia e Ana Marcela buscam medalha para coroar ciclo marcado por mudanças

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 começam oficialmente na próxima sexta-feira (26), com a Cerimônia de Abertura no Rio Sena. O Brasil chega à capital francesa com uma delegação de 277 representantes, e a expectativa é de quebra do recorde de medalhas conquistadas pelo país em uma edição dos jogos.

A olimpíada em que os brasileiros subiram mais vezes ao pódio foi a de Tóquio, em 2020, quando foram conquistadas 21 medalhas. Na capital japonesa, o país terminou na 12ª colocação do quadro de medalhas, a melhor posição da história.

Nos Jogos de Paris, duas baianas serão importantíssimas para que o desempenho dos últimos jogos seja superado. Beatriz Ferreira, do boxe, e Ana Marcela Cunha, da maratona aquática, conquistaram bons resultados ao longo do ciclo e são fortes candidatas ao pódio.

Em busca da “mãe de todas”

Bia Ferreira chega a Paris com uma invencibilidade de quase dois anos. Depois da conquista da medalha de prata nas Olimpíadas de Tóquio, a soteropolitana se dedicou ao boxe profissional, onde venceu todas as cinco lutas que fez.

A última delas rendeu a Bia o título mundial do peso-leve (até 61kg) da Federação Internacional de Boxe (IBF), com um nocaute técnico sobre a argentina Yanina Lescano, no dia 27 de abril.
Além do cinturão da IBF, a pugilista conquistou o mundial de boxe olímpico e a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, ambos em 2023. Agora, a única brasileira a ter o título de campeã do mundo e uma medalha olímpica vai em busca “da mãe de todas”.

O termo é utilizado por Bia para nomear a medalha de ouro das Olimpíadas, a única conquista que falta para a sua vitoriosa carreira.

Nessas Olimpíadas, ela compete na categoria 60kg, que tem o início das disputas a partir do próximo sábado (27). Sua principal adversária será a irlandesa Kellie Harrington, campeã olímpica em Tóquio sobre a própria brasileira.

Foto:  Jonne Roriz/COB 

 

Pra ser bi no Sena

Considerada uma das maiores atletas da história das águas abertas, Ana Marcela Cunha chega aos jogos como a atual campeã olímpica da maratona aquática (10km). No Rio Sena — palco da cerimônia e também das provas da modalidade —, a soteropolitana vai buscar o bicampeonato para coroar um ciclo cheio de dificuldades e mudanças.

No final de 2022, a atleta precisou passar por uma cirurgia, que a fez ficar quase todo o primeiro semestre de 2023 se recuperando. Também no ano passado, Ana Marcela encerrou a parceria com seu treinador na conquista do ouro em Tóquio, Fernando Possenti.

Ela passou a integrar a equipe do treinador Fabrizio Antonelli na Itália, onde treina com grandes nomes dos esportes aquáticos, como Leonie Beck, alemã campeã mundial nos 10 km em 2023, e o italiano Gregorio Paltrinieri, campeão olímpico nos 1.500m.

Dona de 17 medalhas em mundiais, sendo sete de ouro, Ana Marcela Cunha quer entrar para a seleta lista de brasileiras bicampeãs olímpicas, que conta com oito nomes: Martine Grael e Kahena Kunze, da vela, e Fabi Alvim, Jaqueline Carvalho, Fabiana Claudino, Paula Pequeno, Thaísa Daher e Sheilla Castro, do vôlei.

Para isso, ela precisa vencer a prova da maratona aquática, que acontecerá no dia 8 de agosto, a partir das 2h30 (horário de Brasília).

Foto: Wander Roberto/COB

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