Parlamentares cedem a fundo eleitoral menor para evitar veto de Bolsonaro
Partidos solicitaram fundo de R$ 3,8 bilhões, mas Bolsonaro insistiu em um teto de R$ 2 bilhões
Foto: Reprodução l Câmara dos Deputados e do Senado
Líderes partidários passaram a aceitar um valor menor para o fundo de financiamento das eleições de 2020, que deve ficar em R$ 2 bilhões. O objetivo dos congressistas é evitar o constrangimento de um possível veto do presidente Jair Bolsonaro.
Diante das solicitações feitas por partidos que representam a maioria do Congresso em aumentar o fundo eleitoral para R$ 3,8 bilhões, o Palácio do Planalto se posicionou contra. Sob pressão, o relator da proposta do Orçamento de 2020, deputado Domingos Neto (PSD-CE), buscou um acordo para que o fundo voltasse a ser de R$ 2 bilhões.
Até o fechamento do relatório final, que será divulgado nesta terça-feira (17), houve a cogitação de o fundo ser de R$ 2,5 bilhões, mas Bolsonaro desautorizou a articulação de líderes e aliados e insistiu em um teto de $ 2 bilhões.
