Bahia

Parte de Feira de Santana amanhece sem ônibus nesta segunda (23)

Rodoviários reivindicam reajuste salarial

Por Da Redação
Ás

Parte de Feira de Santana amanhece sem ônibus nesta segunda (23)

Foto: Reprodução/Acorda Cidade

Rodoviários de Feira de Santana, cidade localizada a cerca de 100 km de Salvador, amanheceram nesta segunda-feira (23) em greve por tempo indeterminado. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Passageiros Urbano, Intermunicipal e Interestadual de Feira de Santana (Sintrafs), a categoria reinvidica reajuste salarial.

De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), foram acionadas 105 vans e micro-ônibus do Sistema de Transporte Público Alternativo e Complementar (Stpac) para atender a demanda de passageiros do município, que dependem do serviço de transporte.

No entanto, a empresa emitiu uma nota e informou que não tem condições de dar reajuste sem aumento da passagem. "As receitas do sistema de transporte da cidade despencaram mais de 70% e, por isso, não há condições de realizar reajuste salarial neste período de crise sanitária enfrentada no mundo. Outro fator agravante é a tarifa de remuneração da Empresa Rosa estar defasada, há vários anos, pela ausência de revisão da Prefeitura de Feira, medida a qual torna-se urgente e necessária."

Confira a nota na íntegra:

A Empresa Rosa esclarece que a retirada dos ônibus de circulação que prestavam atendimento à comunidade feirense, neste domingo, 22, e recolhidos posteriormente à garagem, foi de iniciativa do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Sintrafs).

Todavia é importante destacar que a frota operacional ativa e também a reserva estão mantidas no município: são 64 ônibus e micro-ônibus, e mais 8 veículos reservas que suprem, satisfatoriamente, a atual demanda de passageiros mediante ordens de serviço da Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito. Vale ressaltar que esta quantidade de ônibus reservas é superior a 10%, conforme determina edital do poder público.

Mais uma vez, em respeito à comunidade feirense, salientamos que a deflagração da greve se dá em razão da falta de consenso mediante a Pauta de Reivindicações da Categoria dos Rodoviários no tocante ao aumento de salário.

As receitas do sistema de transporte da cidade despencaram mais de 70% e, por isso, não há condições de realizar reajuste salarial neste período de crise sanitária enfrentada no mundo.

Outro fator agravante é a tarifa de remuneração da Empresa Rosa estar defasada, há vários anos, pela ausência de revisão da Prefeitura de Feira, medida a qual torna-se urgente e necessária.

O serviço essencial de transporte público é de competência do Município e o poder público manteve-se inerte nesta pandemia, vide que não conseguiu ajustar o equilíbrio econômico financeiro do contrato de concessão, inviabilizando as nossas receitas para custear o serviço que vem sendo ofertado à população da cidade.

O contrato de concessão continua totalmente desequilibrado economicamente, notícia pública e notória de anos, e não temos receitas para aumentar custo de pessoal.

Enquanto o Município de Feira de Santana não restabelecer o equilíbrio econômico financeiro do contrato, não teremos condições de acatar o pleito da categoria.

Notadamente, cabe ao poder público municipal apurar os custos do serviço e revisar nossas receitas para que possamos, de forma justa, pagar nossos fornecedores e colaboradores.

Feira de Santana, 22 de agosto de 2021.

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