Partidos criticam pedido do PL para anular votos das Eleições deste ano; confira
"Fato inquestionável”, diz presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, sobre vitória de Luiz Inácio Lula da Silva
Foto: Antonio Augusto/Ascom/TSE
O PT, PSDB e o PSOL se posicionaram em relação ao pedido do Partido Liberal (PL) para a anulação dos votos do segundo turno da eleição presidencial em urnas fabricadas até 2020.
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, defendeu que a ação seja "punida como litigância de má fé”. Ressaltou também que a eleição foi "decidida no voto" e que "o Brasil precisa de paz para construir um futuro melhor".
"Ação de Bolsonaro no TSE é chicana que tem de ser punida como litigância de má fé. Chega de catimba, de irresponsabilidade, de insultos às instituições e à democracia", escreveu.
O Partido da Social Democracia Brasileira disse que a ação é "uma insensatez". A legenda citou ainda que o sistema eleitoral brasileiro "já elegeu líderes de centro, de direita e de esquerda utilizando a urna eletrônica".
"É uma insensatez e terá a objeção das nossas instituições, da comunidade internacional e da sociedade brasileira. O momento é de colaborar democraticamente com a transição de governo", afirmou o PSDB.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reforçou a confiabilidade no sistema eleitoral brasileiro e disse que o resultado das urnas é "incontestável". O senador afirmou, porém, que não acompanhou o pronunciamento da legenda e que vai buscar entender as alegações do PL.