Pazuello afirma que falta de medicamento contra Covid-19 será resolvida
Pregões eletrônicos foram realizados para a compra desses remédios
Foto: José Dias/PR
O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta quinta-feira (13), durante uma audiência pública da Comissão Mista do Congresso para acompanhar as ações do governo no combate à pandemia, que faltaram medicamentos nos hospitais brasileiros para o enfrentamento da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
Segundo Pazuello, a homologação dos pregões eletrônicos na quarta-feira (12), para a compra desses remédios, resolverá o problema dos hospitais. “Em momento algum, vou dizer que não faltou medicamento nesse ou naquele município ou naquele hospital. Sim, houve faltas. E, no momento em que as faltas chegaram para nós, nós fizemos o que podia ser feito e o que não podia ser feito para apoiar. Nesse aspecto, eu não tiro daí a responsabilidade dos estados e municípios, nunca se negaram a fazer sua parte. Quando eles correm para nós, é quando eles chegaram ao limite deles”, disse Pazuello.
Pazuello afirmou ainda que o problema de desabastecimento coincidiu com a instabilidade do mercado mundial. Segundo ele, medidas emergenciais foram tomadas pelo governo, como,por exemplo, duas requisições administrativas feitas direto das empresas produtoras, em cima de estoques ainda não vendidos, com apoio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Fizemos a distribuição dessas 3,4 milhões de doses por todo o Brasil. Então, isso aí já foi distribuído pelo Ministério da Saúde aos estados e municípios para evitar a falta de medicamentos que chamamos hoje de kit intubação – todos eles já distribuídos”, afirmou.
Ainda durante a cerimônia, Puzuello destacou que o Sistema Único de Saúde (SUS) é o principal pilar da resposta brasileira ao novo coronavírus. “Nosso objetivo é e sempre será o de salvar vidas”, destacou. Ele ainda lembrou da criação do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública, dedicado a planejar, coordenar e implementar medidas de combate a doença.
No final do evento, o ministro se solidarizou com as pessoas que perderam familiares para a Covid-19 e reconheceu o sacrifício dos profissionais de saúde para salvar vidas. “O Brasil se solidariza com todos”, disse.