Pazuello vai à PF depor sobre suposta prevaricação de Bolsonaro no caso Covaxin
Inquérito foi instaurado após decisão desferida pela ministra Rosa Weber
Foto: Reprodução/ Agencia Brasil
O ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, depõe à Polícia Federal nesta quinta-feira (29), no inquérito que apura se o presidente Jair Bolsonaro cometeu o suposto crime de prevaricação por não ter comunicado aos órgãos de investigação indícios de corrupção nas negociações para compra da vacina indiana Covaxin. A oitiva se dá na sede da corporação em Brasília.
A investigação tem origem em uma notícia-crime oferecida pelos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Fabiano Contarato (Rede-ES) e Jorge Kajuru (Podemos-GO) a partir das suspeitas tornadas públicas na CPI da Covid.
O inquérito foi instaurado após decisão dada pela ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, no dia 2 de julho, atendendo um pedido da Procuradoria-Geral da República.
O crime de prevaricação está previsto no artigo 319 do Código Penal, com pena de até um ano de detenção. No caso envolvendo o presidente e a Covaxin, a imputação é a de não comunicação de uma suposta irregularidade para que pudesse ser investigada.