PEC Emergencial deve ser votada direito no Plenário da Câmara dos Deputados
Proposta deve ser votada nesta semana no Senado e é contrapartida para pagamento do auxílio emergencial
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Contrapartida cobrada pelo governo ao Congresso Nacional para o pagamento de uma nova rodada de auxílio emergencial, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 186/2029) Emergencial deve ser discutida nesta terça (2) no Plenário do Senado e votada na quarta (3). No parlamento, existe pressa para aprovação do texto, que depois de analisado no Senado, deve ir direto para análise do Plenário da Câmara, conforme adiantou o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL): "A maioria dos líderes da Câmara dos Deputados manifestou apoio à tramitação especial - direto em plenário - da PEC Emergencial, como forma de garantir o pagamento do auxílio emergencial já em março".
De toda forma, nem no Senado há consenso sobre o texto e a oposição ao governo critica a vinculação dos assuntos. "Guedes fala em “sinais” para o mercado de respeito à responsabilidade fiscal, mas manda “sinais” trocados ao incentivar uma visão catastrófica sobre os impactos da retomada do auxílio emergencial. E insiste em vincular a retomada à PEC Emergencial, coisas absolutamente distintas", registrou o senador Alessandro Vieira (SE), líder do Cidadania.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, tem negociado desde o início do ano com o Congresso quanto ao pagamento do auxílio e conseguiu o compromisso dos presidentes das duas Casas para análise da matéria. Porém, sem consenso, a votação atrasa a previsão de retomar o pagamento do benefício ainda neste mês de março. Nesta segunda (2), o presidente Jair Bolsonaro sinalizou a apoiadores, em Brasília, que serão quatro parcelas de R$ 250. O presidente da Câmara também registrou nas redes sociais essa previsão, depois de encontro com Bolsonaro.