Pediatras afirmam que tecnologia traz mais aptidão e saúde para crianças e adolescentes
Estudo foi publicado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)

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Um documento acerca dos benefícios que a tecnologia pode trazer na vida das crianças e adolescentes, intitulado “Benefícios da tecnologia para todas as crianças e adolescentes: mais aptidão, mais saúde”, foi publicado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), por meio do seu Grupo de Trabalho de Saúde na Era Digital.
O texto traz uma atualização sobre as facilidades do mundo digital, especialmente para crianças e adolescentes com riscos para o desenvolvimento pleno ou que necessitam da tecnologia para acesso à inclusão e à saúde em todos os setores da sociedade.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que mais de um bilhão de pessoas em todo mundo tenham algum tipo de deficiência ou incapacidade. Ainda segundo a OMS, pelo menos 10% das crianças no mundo nascem ou adquirem algum tipo de deficiência física, mental ou sensorial.
A partir disto, os avanços científicos, tecnológicos e de comunicação permitem que esse público tenha acesso a diferentes modalidades de tecnologia assistiva para “melhor incluir-se e desenvolver-se na sociedade, permitindo apoio educacional, social, de esporte, lazer e vida diária”.
O documento traz ainda a classificação das tecnologias assistivas; alguns exemplos associados às tecnologias via internet; redes sociais de suporte específicos lidar com sintomas de transtornos psiquiátricos, inclusão escolar, alfabetização e matemática para pessoas com deficiência intelectual, atenção à saúde; grupos de apoio e iniciativas para pessoas com doenças raras; além de associações e federações que produzem encontros e congressos defendendo os direitos das pessoas com deficiência.
Os especialistas apontam que, tanto quanto a população em geral, crianças e adolescentes também são vulneráveis aos abusos do mundo digital e necessitam dos cuidados educativos preventivos e monitorização com segurança e privacidade na Internet, assegurados como direitos à saúde para seu desenvolvimento cerebral, mental e social, pleno e integrado.